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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

História do Campeonato Brasileiro de Futebol

História do Campeonato Brasileiro de Futebol
O Campeonato Brasileiro o principal torneio entre clubes de futebol do Brasil. Sucedeu os torneios Robertão e a Taça Brasil como o torneio nacional que definiria os representantes brasileiros nas competições Sul-Americanas.
Começou a ser disputado em 1971 e teve como primeiro campeão o Clube Atlético Mineiro. A partir de 2003 adotou o sistema de pontos corridos, tendo como primeiro campeão o Cruzeiro Esporte Clube. O torneio é organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e dá acesso ao seu Campeão, Vice, Terceiro e Quarto colocados à Taça Libertadores da América.
O clube que mais venceu o Campeonato Brasileiro foi o São Paulo, que conquistou seu sexto título em 2008. O Flamengo, segundo maior vencedor, venceu em 5 ocasiões, mas o título de 1987 (na prática, campeão do Módulo Verde) não foi reconhecido pela CBF, que considera de forma oficial o Sport Club do Recife (na prática, campeão do Módulo Amarelo) o campeão brasileiro de 1987. Em 2000, não houve Campeonato Brasileiro oficilamente, mas o torneio disputado naquele ano, chamado Copa João Havelange, foi posteriormente reconhecido pela CBF como substituto do Campeonato Brasileiro.
O único campeão brasileiro invicto foi o Internacional, em 1979. Em 1977, tanto o vice-campeão (Atlético/MG) quanto o 5º colocado (Botafogo) terminaram o campeonato sem derrotas, mas o campeão naquela temporada foi o São Paulo.
Uma das características do Campeonato Brasileiro foi a falta de uma padronização no sistema de disputa, que mudava a cada ano, assim como as regras e o número de participantes. Após ter sido aprovado no Congresso Nacional o "Código do Torcedor", a CBF fez um planejamento que visava organizar o confuso calendário do futebol nacional. Reduziu o tempo disponível para as competições estaduais e adotou o sistema de turno e returno como forma de disputa. Como esse sistema exige muito tempo do calendário, também foi reduzido o número de competidores em 2004, que eram 24, para 22 em 2005 e 20 em 2006, tanto na Série A (Primeira Divisão) como na Série B (Segunda Divisão). Para a Série C, a partir de 2009, com a criação da inédita Série D, o número de clubes igualou-se aos das Séries A e B, embora com formato de disputa distinto. Já a Série D conta com 40 clubes, adotando o sistema de eliminatórias regionais e depois "mata-mata" até as últimas fases, para que times pequenos e com baixo orçamento tenham chance de competir.
Até a edição de 2008 apenas 4 times da atual Série A disputaram todas as edições da divisão principal: Cruzeiro, Internacional, Flamengo e Vasco. O Santos e o São Paulo nunca disputaram a segunda divisão também, mas em 1979 se recusaram a participar do Brasileiro ao terem seus pedidos de entrarem apenas na fase final recusado depois de alegarem que a competição daquele ano tornava o calendario demasiado apertado.
Em 2006 foi considerado como o 5º melhor campeonato nacional de futebol do mundo pela IFFHS.
Polêmicas
1974
Cruzeiro e Vasco empataram em número de pontos, o que levaria a um jogo-desempate. O Cruzeiro tinha tido campanha melhor, então o jogo seria no Mineirão. Porém, um dirigente do time mineiro invadira o campo de jogo durante uma partida e, como mandava o regulamento, o mando de campo foi invertido e o jogo foi realizado no Maracanã. Em uma arbitragem polêmica, o juiz Armando Marques anula dois gols, um do Vasco e outro do Cruzeiro.
Campeonato Brasileiro de 1977
O São Paulo é campeão, porém o Atlético Mineiro termina o campeonato invicto e com 10 pontos a mais que o campeão, numa época em que a vitória valia dois pontos. Reinaldo, o artilheiro do campeonato com 28 gols, teve todo o campeonato para cumprir a suspensão mas a CBF o puniu no jogo final. Na mesma partida, Chicão, jogador do São Paulo, pisou em Ângelo, após ter recebido uma entrada desleal de Neca.
Campeonato Brasileiro de 1979
Devido ao confuso e inchado calendário daquele ano, clubes tradicionais de São Paulo como Corinthians, Portuguesa, Santos e São Paulo requerem à CBF que entrem apenas nas fases finais do torneio. Com a recusa da entidade, abdicam da disputa do torneio, participando apenas do Campeonato Paulista. Este ano também contou com um número recorde de 96 participantes, e por conseqüência, com um regulamento extremamente confuso. O Internacional se consagrou nessa edição como o único campeão invicto da história do certame.
Campeonato Brasileiro de 1981
Botafogo e São Paulo se enfrentam na segunda semifinal do campeonato brasileiro, no Morumbi. O Botafogo já havia vencido o primeiro jogo no Maracanã por 1 x 0, e no Morumbi chega a abrir 2 x 0 ainda no primeiro tempo. O São Paulo diminui, com um gol de pênalti convertido por Serginho. No intervalo, seguranças do São Paulo cercam em tom de ameaça o árbitro Bráulio Zannoto, que estaria favorecendo o time carioca. No segundo tempo, o São Paulo conseguiu virar a partida para 3 x 2.
Campeonato Brasileiro de 1983
Os oito primeiros colocados do campeonato paulista disputavam a primeira divisão, a Taça Ouro. O Santos termina em nono o estadual, mas a CBF convida o clube da baixada para a disputa. O Santos terminaria vice-campeão, sendo derrotado pelo Flamengo por 3 x 0 na finalíssima, no Maracanã. O Vasco também não atinge o índice, mas permanece na série A.
Campeonato Brasileiro de 1986
Vasco e Botafogo novamente não atingem o índice da Taça de Ouro, mas continuam na primeira divisão.
Copa União
Em 1987, a CBF decidiu diminuir o número de clubes participantes de 80, como foi em 1986, para 28. Com isso, o Botafogo e Coritiba cairiam para a segunda divisão. Os dois clubes entraram na Justiça contra o campeonato, e o Clube dos 13, organização que reúne os 13 mais importantes clubes do Brasil, resolveu organizar o campeonato. Seus 13 membros, mais o Coritiba, o Goiás e o Santa Cruz participam do chamado "Módulo Verde". Os outros clubes, incluindo o Guarani, vice do ano anterior e o América/RJ, terceiro colocado, participam do chamado "Módulo Amarelo", organizado pela CBF. Esta determinou que o campeonato seria decidido num quadrangular entre os campeões e vices do Módulo Verde e do Módulo Amarelo, proposta inicalmente rejeitada pelo Clube dos Treze mas posteriormente assinada sob ameaça de intervenção da FIFA. O Flamengo foi o vencedor do Módulo Verde. Já o Sport Club do Recife venceu o Módulo Amarelo e o quadrangular final da CBF (que só teve a participação de Sport e Guarani) e foi declarado pela CBF o Campeão Brasileiro de 1987. Sport e Guarani (oficialmente o campeão e vice do Brasileiro de 87), foram os representantes do país na Taça Libertadores de 1988.
Campeonato Brasileiro de 1991
Os quatro primeiros colocados; Bragantino, São Paulo, Atlético Mineiro e Corinthians disputariam as semi-finais. Mas às vésperas de começarem as partidas, a CBF resolveu que o Fluminense ganharia os pontos de vitória da partida contra o Botafogo que foi interrompida em 0x0 após invasão da torcida do Botafogo. Com isso o time carioca passa a frente do Corinthians e disputa a semi-final contra o Bragantino, sendo eliminado pelo clube do interior paulista.
Campeonato Brasileiro de 1993
A CBF é pressionada pelo Clube dos 13 e "reorganiza" o Campeonato e promove de uma vez 12 clubes aumentando o número de times de 20 em 1992 para 32 em 1993. A razão foi que o Grêmio havia terminado a série B de 1992 em 9º, permanecendo mais um ano na segunda divisão. Nesse mesmo ano o Clube dos 13 faz com que a CBF proteja do rebaixamento 16 times, ou seja, mesmo que fossem os últimos colocados não poderiam cair. Os times foram divididos em 4 grupos. Dois grupos principais e 2 coadjuvantes. Antes do campeonato começar foi decidido que nenhum clube do grupo principal iria ser rebaixado. Mas outros 5 clubes que não eram protegidos são obrigados à caírem mesmo sem oucuparem as 8 últimas posições.
Campeonato Brasileiro de 1995
A final Santos x Botafogo, no Pacaembu, começou com gol carioca, de Túlio Maravilha - impedido, conforme pôde ser constatado pelo videotape do lance. O alvinegro paulista empatou o jogo no início do segundo tempo, em um lance também irregular. Minutos depois, o Santos desempatou com gol que virtualmente lhe daria o título, mas o árbitro Márcio Rezende de Freitas, indevidamente, anulou o tento. O Botafogo se sagraria campeão.
Campeonato Brasileiro de 1996
Após o fim do Brasileiro deste ano, Bragantino e Fluminense seriam rebaixados, mas em 1997 surge um suposto esquema de favorecimento de alguns clubes pelos árbitros. Mas, antes mesmo de alguma conclusão sobre isso, a CBF "rasga" o regulamento, e mantém o Tricolor Carioca na 1ª divisão, e o mesmo cairia em definitivo no ano seguinte.
Campeonato Brasileiro de 1999
Adicionando mais problemas ao já confuso sistema de rebaixamento, que realizava uma média com a pontuação do ano anterior, o Botafogo ganha pontos no STJD e passa a frente do Gama devido a escândalos com o jogador Sandro Hiroshi, do São Paulo, que havia falsificado a idade. Em vez de retirar 5 pontos por jogo em que escalou o jogador de forma irregular, a CBF optou por dar aos adversários do São Paulo apenas os pontos da partida. A atitude política rebaixou o clube do Distrito Federal no lugar do Botafogo e manteve o clube paulista classificado para a segunda fase, prejudicando o Atlético-PR, que foi a primeira equipe dentre as que não se classificaram para a segunda fase.
Copa João Havelange (Campeonato Brasileiro de 2000)
O Gama, rebaixado devido ao favorecimento do Botafogo no ano anterior, processou a CBF para não cair, impedindo a confederação de organizar o campeonato, já que a FIFA veta qualquer influência da justiça comum no esporte. O Campeonato Brasileiro, que se chamou "Copa João Havelange", acabou organizado pelo Clube dos 13 com apenas uma divisão, mas com os clubes divididos em vários módulos, sendo o maior Campeonato Brasileiro da história.
Sem as tradicionais Divisões, o Campeonato tratava-se de um campeonato dividido em módulos, desta maneira, o Clube dos 13 redistribuiu os clubes que se encontravam nas séries B e C de 1999 para o "módulo azul", onde encontravam-se os clubes da tradicional primeira divisão. Nesta regra, Fluminense e Bahia, campeão e vice da série C de 1999, foram realocados no módulo azul, assim como os participantes da série B Juventude, América Mineiro e o Gama, que desistira do processo judicial, abrindo caminho para que a CBF reassumisse o controle do campeonato o o oficializando como Campeonato Brasileiro de 2000. O ponto de discórdia é que Paraná Clube e Botafogo de Ribeirão Preto, rebaixados em 1999 permaneceram no "módulo verde", onde encontravam-se os times da antiga série B.
Outra polêmica foi na final Vasco x São Caetano, paralisada pelo Governador do Rio, Anthony Garotinho, após a queda de um alambrado do Estádio São Januário. Conforme previa o regulamento, em caso de paralização da partida em que nenhuma das equipes tiver dado causa e na qual não tenham sido decorridos dois terços do tempo regulamentar, deveria ser realizada nova partida, o que aconteceu dias mais tarde. De posse de todos os laudos dos órgãos oficiais e com a plena concordância do São Caetano, as equipes se enfrentaram no Maracanã e o resultado terminou Vasco 3 x 1 São Caetano, sendo que a equipe carioca ainda teve 2 gols anulados.
Campeonato Brasileiro de 2001
"Surpreendentemente", a CBF decidiu organizar o Campeonato Brasileiro de 2001 de acordo com os módulos da Copa João Havelange, isto é, mantiveram-se as promoções sem justificativa do módulo azul, resultando na viagem direta de Bahia e Fluminense da série C para a série A. No entanto, três clubes ameçaram entrar na justica comum contra a CBF: Paraná Clube, São Caetano - campeão e vice do módulo amarelo - e Botafogo de Ribeirão Preto - único clube rebaixado em 2000. Desta maneira, para evitar mais complicações, a Confederação Brasileira decidiu por promover os três também para a série A.
Promovidos da Série C de 1999 para a Série A de 2001
- Esporte Clube Bahia/BA
- Fluminense Football Club/RJ
Promovidos da série B de 1999 para a Série A de 2001
- América Futebol Clube/MG
- Associação Desportiva São Caetano/SP *
Não rebaixados da série A de 1999
- Juventude Esporte Clube/RS
- Paraná Clube/PA*
- Sociedade Esportiva do Gama/DF
- Botafogo Futebol Clube/SP*
Com "*" são os que somente após pressão na organização do Campeonato de 2001, os demais já estavam o módulo azul em 2000.
Campeonato Brasileiro de 2004
A morte do zagueiro Serginho, do São Caetano, causou (em decisão controversa) a perda de 24 pontos do time do ABC paulista por "negligência", jogando o clube no "bolo" dos que escapavam do rebaixamento, engrossado pelos clubes cariocas. Mesmo com pontuação menor, o São Caetano ainda ficara a frente do Botafogo e permanecera na série A.
Na Série B daquele ano, Grêmio, Portuguesa, Santa Cruz e Náutico disputavam o quadrangular final, aonde dois clubes seriam promovidos a série A de 2005. A Federação Pernanbucana fabricou diversos esquemas nos estádios e com os árbritos nos jogos realizados em Recife para conseguir fazer com que seus dois clubes conquistassem a promoção: A Portuguesa teve jogadores expulsos e diversos cartões aplicados injustamente nas duas partidas em Recife, o Grêmio teve jogadores trancados no vestiário durante o intervalo e as expulsões protagonizadas no último jogo são lembradas como a "Batalha dos Aflitos", aonde com três jogadores a menos o clube Gaúcho venceu o Náutico e subiu a série A, juntamente com o Santa Cruz que empatara com a Portuguesa.
Campeonato Brasileiro de 2005
Máfia do Apito: o árbitro Edílson Pereira de Carvalho se aliou à investidores para garantir resultados para ganhar apostas virtuais e fora descoberto. A CBF pretendia divulgar a história para todos os clubes e tentar reunir-se para encontrar uma solução, no entanto, a Revista Veja colocou em sua capa o episódio antes de qualquer pronunciamento oficial, o que resultou em grande confusão por parte dos clubes.
Pressionados, a CBF e o STJD, Superior Tribunal de Justiça Desportiva, tiveram como decisão anular as 11 partidas apitadas por Edílson Pereira de Carvalho no Campeonato daquele ano, pois não era possível determinar até aonde fora a influência da arbritagem e com suspeita de que Edilson realizaria jogo duplo com grupos de apostadores, não se sabia para quem Edilson poderia ter favorecido. Assim, os clubes que disputaram as partidas anuladas foram convocados a realizá-las novamente respeitando o mando de campo anterior:
Partidas Remarcadas em 2005:
19 de Outubro: Vasco 1 - 0 Botafogo (0 - 1 na partida anulada)
19 de Outubro: Ponte Preta 2 - 0 São Paulo (1 - 0)
19 de Outubro: Paysandu 4 - 1 Cruzeiro (1 - 2)
19 de Outubro: Juventude 2 - 2 Figueirense (1 - 4)
12 de Outubro: Santos 2 - 3 Corinthians (4 - 2)
12 de Outubro: Vasco 3 - 3 Figueirense (2 - 1)
12 de Outubro: Cruzeiro 2 - 2 Botafogo (4 - 1)
12 de Outubro: Juventude 3 - 4 Fluminense (2 - 0)
28 de Outubro: Internacional 3 - 2 Coritiba (3 - 2)
24 de Outubro: São Paulo 1 - 1 Corinthians (3 - 2)
24 de Outubro: Fluminense 1 - 1 Brasiliense (3 - 0)
A imprensa ligou o resultado das anulações com o Campeão daquele ano, o Corinthians, pois a diferença de pontos entre os resultados fraudados por Edilson Pereira, de 4 pontos, foi a diferença para o Internacional, (que seria o legítimo campeão, caso os jogos não houvessem sido remarcados) assim como devido as supostas atividades ilegais do grupo MSI, do empresário iraniano Kia Joorabchian, que patrocinou o clube paulista naquele ano. No entanto, a suposta ligação jamais foi comprovada.
Curiosidades sobre sistema de classificação
Em quatro edições do Campeonato Brasileiro (87, 88, 90 e 95), o sistema de disputa da competição era em turno e returno, ou seja, os clubes eram separados em dois grandes grupos. No primeiro turno, as equipes de um grupo enfrentava as equipes do outro grupo e no segundo turno, os times de cada grupo se enfrentavam. Os primeiros colocados de cada grupo em cada turno garantiam vaga para a fase seguinte. Caso a primeira fase das edições do Brasileirão já mencionadas fossem no sistema todos contra todos, algumas equipes tomariam o lugar de outras que classificaram no turno e returno, podendo até mesmo mudar o resultado final.
• 1987 - No Módulo Verde, duas equipes tomariam o lugar de Flamengo e Internacional nas semifinais da competição, caso sua primeira fase fosse no todos contra todos: Grêmio e São Paulo. Com isso, as semifinais seriam: Atlético-MG x São Paulo; Cruzeiro x Grêmio. No Módulo Amarelo, a história seria a mesma, mas com apenas uma equipe. Ao invés do Bangu o classificado seria o Criciúma, alterando uma das semifinais: Sport x Criciúma.
• 1988 - No lugar de Grêmio, Cruzeiro e Fluminense, os classificados seriam, respectivamente, Portuguesa, Atlético-MG e São Paulo. Três jogos das quartas-de-final seriam alteradas: Vasco x São Paulo; Internacional x Atlético-MG; Portuguesa x Flamengo.
• 1990 - Sete dos oito classificados seriam mantidos. Apenas o Goiás tomaria o lugar do Palmeiras na fase seguinte alterando apenas uma partida: Grêmio x Goiás.
• 1994 - Um regulamento bem confuso, e que fez o torcedor relembrar os complicados regulamentos das edições anteriores, fez com que a Segunda Fase do campeonato separasse as 16 equipes classificadas em dois grupos de 8 e os seis não-classificados em um "Torneio da Repescagem". Se o critério de classificação dos times, que disputavam a Segunda Fase, para as quartas-de-final valesse pelo nível técnico com a soma das campanhas dos dois turnos de cada clube (classificando os três primeiros colocados de cada chave juntando com os dois classificados do grupo de repescagem) e sem contar o ponto de bonificação que algumas equipes ganharam ao se classificarem como líder de seu respectivo grupo da Primeira Fase, a pontuação dos dois grupos ficaria desse jeito:

Grupo E: Guarani (23 pontos), Portuguesa (16 pontos) e Corinthians (14 pontos, mesma pontuação do Internacional, mas leva vantagem por conseguir 6 vitórias contra 4)
Grupo F: São Paulo (19 pontos), Botafogo (18 pontos / 7 vitórias) e Bahia (18 pontos / 5 vitórias)
O Palmeiras, que viria a ser o campeão brasileiro de 94, não estaria relacionado entre os oito finalistas da competição daquele ano, sendo este substituído pela Portuguesa. Os confrontos também seriam modificados, levando em consideração o melhor classificado de toda a Segunda Fase enfrentando o segundo colocado do Torneio da Repescagem, o segundo melhor classificado de toda a Segunda Fase enfrentando o "campeão" do Torneio da Repescagem e assim por diante: Guarani x Atlético-MG; São Paulo x Bragantino; Botafogo x Corinthians; Bahia x Portuguesa.
• 1995 - Duas equipes paulistas estariam no lugar de, respectivamente, Cruzeiro e Fluminense: Palmeiras e Bragantino. Com isso as semifinais seriam alteradas: Santos x Bragantino; Palmeiras x Botafogo.
• 1998 - A partir das quartas-de-final, os jogos eliminatórios seriam disputados em três partidas, caso houvesse uma vitória para cada lado ou pelo menos um empate entre eles. Se os playoffs não fossem inclusos no regulamento da competição, as semifinais seriam novamente alteradas: Sport x Grêmio; Palmeiras x Portuguesa.
• 1999 - Se o São Paulo não tivesse perdido os pontos para Botafogo e Internacional no Caso Sandro Hiroshi, dois dos quatro jogos das quartas-de-final sofreriam mudanças de posição entre os times na fase clasificatória: Vasco x Ponte Preta; São Paulo x Vitória.
Nomenclatura
Ao longo de mais de 35 anos de disputa, o Campeonato Brasileiro já teve diversos nomes. São eles:
• 1971 - Campeonato Nacional de Clubes (1ª divisão); Campeonato Nacional de Clubes da Primeira Divisão (2ª divisão)
• 1972 - Campeonato Nacional de Clubes Primeira Divisão(1ª divisão); Campeonato Nacional de Clubes da Segunda Divisão (2ª divisão)
• 1973 - Terceiro Campeonato Nacional de Clubes
• 1974 - Quarto Campeonato Nacional de Clubes
• 1975 - I Copa Brasil
• 1976 - II Copa Brasil
• 1977 - III Copa Brasil
• 1978 - IV Copa Brasil
• 1979 - V Copa Brasil
• 1980 - Taça de Ouro (1ª divisão); Taça de Prata (2ª divisão)
• 1981 - Taça de Ouro (1ª divisão); Taça de Prata (2ª divisão); Taça de Bronze (3ª divisão)
• 1982 - Taça de Ouro (1ª divisão); Taça de Prata (2ª divisão)
• 1983 - Taça de Ouro (1ª divisão); Taça de Prata (2ª divisão)
• 1984 - Copa Brasil (1ª divisão); Taça CBF (2ª divisão)
• 1985 - Taça de Ouro (1ª divisão); Taça de Prata (2ª divisão)
• 1986 - Copa Brasil
• 1987 - I Copa União - Módulo Verde e I Copa Brasil - Módulo Amarelo (1ª divisão); Módulo Branco e Módulo Azul (2ª divisão)
• 1988 - II Copa União (1ª divisão); Divisão Especial (2ª divisão); Divisão de Acesso (3ª divisão)
• 1989 - Campeonato Brasileiro (1ª divisão); Divisão Especial (2ª divisão)
• 1990 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Segunda Divisão (2ª divisão); Terceira Divisão (3ª divisão)
• 1991 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Segunda Divisão (2ª divisão)
• 1992 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Primeira Divisão (2ª divisão); Série B (3ª divisão)
• 1993 - Campeonato Brasileiro
• 1994 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 1995 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 1996 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 1997 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 1998 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 1999 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2000 - Copa João Havelange - Módulo Azul (1ª divisão); Módulo Amarelo (2ª divisão); Módulo Verde e Módulo Branco (3ª divisão)
• 2001 - Campeonato Brasileiro (1ª divisão); Segunda Divisão (2ª divisão); Terceira Divisão (3ª divisão)
• 2002 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2003 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2004 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2005 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2006 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2007 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2008 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2009 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão); Série D (4ª divisão)

Pentatlo moderno

Pentatlo moderno

O pentatlo moderno é um desporto olímpico praticado por homens e por mulheres, individualmente ou em equipes. Compõe-se por cinco modalidades diferentes: hipismo, esgrima, natação, tiro esportivo e corrida.
É proclamado vencedor aquele que obtiver o melhor desempenho geral ao somar mais pontos de pentatlo. Por essa variedade de esportes, o vencedor do pentatlo é considerado o atleta mais completo.


O Pentatlo Moderno é praticado segundo categorias de acordo com a idade dos atletas. Como é um esporte que exige do atleta um excelente preparo físico e técnico, as competições das categorias são realizadas para os mais jovens em forma de Biatlo Moderno englobando corrida e natação. Conforme o atleta vai crescendo, assim como sua forma física, técnica e sua experiência, o número de modalidades vai aumentando até chegar ao Pentatlo Moderno: entre os treze e os catorze anos, já se adiciona o tiro à lista de modalidades efetuadas. Dos quinze aos dezesseis anos, o chamado Triatlo Moderno já engloba a corrida, a natação, tiro e esgrima na sua prática. A partir dos 22 anos, e até as 40, os praticantes já se encaixam no item Pentatlo Moderno, que abrange corrida, natação, tiro, esgrima e equitação.
Provas
O pentatlo moderno consiste em cinco provas:
• Esgrima: Espada - uma competição round robin
• Natação: 200 metros livres
• Hipismo: Concurso de saltos - percurso de 350 a 450 metros, com 12 a 15 obstáculos. Os cavalos são fornecidos pela organização e atribuídos por sorteio a cada atleta 20 minutos antes da competição.
• Evento Combinado: O evento combinado é a última prova do pentatlo moderno e consiste na junção do tiro esportivo com a corrida. O atleta parte da linha de chegada e corre cerca de 30 metros até o estande de tiro onde terá que executar 5 tiros certeiros no alvo correspondente ao "7" no tiro esportivo de pistola de ar a 10 metros. Ele tem 1 minuto e 10 seguntos para acertar os 5 tiros e caso faça isso em menos tempo pode sair para correr a distância de 1000 metros. Isso é feito 3 vezes, ou seja, 5 tiros certos mais um percurso de 1000 metros. Os atletas são escalonados de acordo com as pontuações adquiridas nos quatro eventos anteriores. O atleta mais pontuado sai primeiro, seguindo do segundo (após um intervalo de tempo proporcional à diferença de pontos que os separa), depois do terceiro e assim por diante. Desta forma, quem ganha a prova de combinado ( que chega primeiro após o último percurso de 1000 metros), é o vencedor do pentatlo moderno, no seu conjunto.
História
O pentatlo moderno é uma prova inventada pelo Barão Pierre de Coubertin, fundador dos Jogos Olímpicos da era moderna, baseada na filosofia por detrás do pentatlo disputado nos Jogos Olímpicos antigos. Na Grécia Antigamente, o pentatlo era constituído por provas que pretendiam demonstrar todas as aptidões físicas. Aquando da invenção da versão moderna, Coubertin inspirou-se nos soldados da cavalaria do século XIX, que deveriam saber montar um cavalo desconhecido, disparar, esgrimir, correr e nadar.
O pentatlo moderno estreou-se nos Jogos de 1912 em Estocolmo. Os lugares do pódio foram para três suecos, mas o quinto lugar foi para o futuro general George S. Patton. O evento para mulheres foi introduzido nos Jogos de Sydney 2000.
Apesar da longa tradição nos Jogos, o estatuto olímpico do pentatlo moderno tem sido posto em causa nos últimos anos, principalmente devido à fraca popularidade do desporto fora da Europa. No entanto, o Comité Olímpico Internacional decidiu que permanecerá no programa olímpico pelo menos até 2012.

sábado, 28 de novembro de 2009

O halterofilismo, levantamento de peso

Ronny Weller in Atlanta 1996



O halterofilismo ou halterofilia, levantamento de peso, ou ainda, levantamento de peso olímpico (LPO), é um esporte em que os competidores tentam levantar a maior quantidade de peso possível, do chão até sobre a cabeça, em uma barra em que são fixados pesos.
Compete-se em duas modalidades: o arranco e o arremesso. O desenvolvimento militar era outro movimento-padrão, mas foi interrompido devido às dificuldades de julgamento.
Seu objectivo é desenvolver a potência (força rápida, explosiva) e também exige técnica, flexibilidade, coordenação e equilíbrio.
As primeiras competições organizadas de levantamento de peso começaram no final do século XIX; a Federação Internacional de Halterofilismo foi fundada em 1905 e instituiu as primeiras classes de peso.
O levantamento de peso é um dos esportes de força e a terminologia halterofilismo (do grego haltēres, 'massas de chumbo para fazer exercícios nos ginásios', ligado ao francês -philie, em português -filia, 'amizade', ambos do grego phílos, 'amigo'), é aceita, entretanto, hoje em dia está em desuso, por denominar genericamente todos os praticantes de actividades que envolvem o uso de halteres, já que outros desportos e treinamentos, como o fisiculturismo e a musculação, se utilizam de halteres para seus fins.
História
A origem do levantamento de pesos se perde no tempo. Os testes de força humana, de diferentes formas, são provavelmente mais antigos do que a própria civilização e aparecem em antigos registos egípcios, em textos chineses e em gravuras gregas.
As primeiras competições organizadas de levantamento de pesos começaram na Europa no final da década de 1800, e o primeiro Campeonato mundial de halterofilismo foi realizado em 1891, em Londres, Inglaterra. Naquele tempo não havia nenhuma divisão de peso.
O levantamento de pesos esteve presente no programa dos primeiros Jogos Olímpicos modernos, em Atenas, Grécia, como parte dos jogos desportivos, com duas modalidades: levantamento com uma mão e com duas mãos. Foi deixado de fora dos Jogos de 1900. Reapareceu nos de 1904, com duas modalidades: levantamento com duas mãos e haltere geral. Nos Jogos seguintes foi abolido.
Em 1905 foi fundada a federação que passou a regular o esporte, a Federação Internacional de Halterofilismo (em inglês: International Weightlifting Federation, IWF); foram estabelecidas três classes de peso, que variaram ao longo do tempo.
Em 1913 as classes se peso foram reorganizadas e passaram de três para cinco. O levantamento de peso voltou nos Jogos Olímpicos de Verão de 1920 e não foi mais retirado. Três provas comporam a competições: o arranco com uma mão e o arremesso com uma e duas mãos.
A partir dos Jogos Olímpicos de Verão de 1924 cinco provas passaram a compor as competições: o arranco com uma mão e duas mãos, o arremesso com uma mão e duas mãos e o desenvolvimento (ou "desenvolvimento militar", ou ainda, "prensa militar") com as duas mãos.
Em 1928 foi instituído o triplo levantamento — o desenvolvimento, o arranco e o arremesso, com as duas mãos.
A partir de 1946, os campeonato mundiais passaram a ser realizados regular e anualmente, a excepção dos anos em que se realizam Jogos Olímpicos.
O desenvolvimento, entretanto, foi abolido depois dos Jogos Olímpicos de Verão de 1972, por causa de problemas de arbitragem e saúde que ocasionava, e o arranco e o arremesso foram deixadas como os dois movimentos do desporto.
Em 1983, a Federação Internacional de Halterofilismo decide reconhecer as mulheres no halterofilismo, estabelecendo 8 categorias de peso. Em 1987 foi realizado em Daytona Beach, EUA, o primeiro campeonato mundial para as mulheres.
Em 1996, o Comitê Olímpico Internacional decidiu aceitar a entrada das mulheres nos Jogos Olímpicos de Verão de 2000, com a condição de que o número de atletas (homens/mulheres) não superasse os 250. Em 1997, as categorias de peso são reestruradas e reduzidas.
No ano 2000, as mulheres foram incluídas nas Olimpíadas de Sydney, Austrália.
Ao longo das décadas algumas nações têm-se destacado nas competições. No começo do século XX, Áustria, Alemanha e França eram as nações mais bem sucedidas. Alguns anos depois, Egito e Estados Unidos da América predominaram. A partir da década de 1950 e nas três seguintes, a União Soviética foi a protagonista, juntamente com os países do Leste Europeu, tendo a Bulgária como sua principal concorrente. Já por volta da década de 1990, a Turquia e a Grécia começaram a se destacar, juntamente com a República Popular da China e outros países do Extremo Oriente.
Esse esporte é mais popular em países da Europa e da Ásia (Turquia, Rússia, Irã, China e outros) e é actualmente praticado por todas as idades (inclusive antes dos 10 anos).
As competições são organizadas para homens e mulheres.


As competições são constituídas de três disciplinas, com dois movimentos-padrão: o arranco (ou arranque) e o arremesso, com as duas mãos; o somatório dos maiores pesos levantados, em cada uma das duas provas, determina o total combinado ou total olímpico e quem levantar mais peso, ganha. O total é mais importante do que as disciplinas individuais; o arranco é mais difícil do que o arremesso e neste é possível levantar mais peso do que no arranco.
Arranco
O arranco é a primeira prova da competição e consiste em levantar a barra do solo até acima da cabeça num movimento sem pausa, sem apoiá-la no corpo. A barra é colocada horizontalmente em frente das pernas do levantador. É agarrada, com as palmas das mãos para baixo e puxada em um movimento único da plataforma e erguida até a extensão completa de ambos os braços acima da cabeça, enquanto que o levantador se agacha ou dobra as pernas.
Deve, então, ergue-se, estabilizar-se, durante dois segundos, e esperar o sinal de 'abaixar' dos árbitros. Os árbitros dão o sinal de 'abaixar' a barra logo que o levantador fique imóvel em todas as partes do corpo.[7]
Arremesso


O arremesso é executado em duas partes. Primeiro, a barra é colocada horizontalmente em frente das pernas do levantador. É agarrada, com as palmas das mãos para baixo e levantada até à altura dos ombros, por cima do peito, enquanto que o levantador se agacha ou dobra as pernas; a seguir, reergue-se e alinha-se.
Na segunda parte, usando a força conjunta de braços e pernas, a barra é levantada acima da cabeça, enquanto que faz um movimento em forma de tesoura com as pernas; a seguir deve realinhar as pernas, com braços estendidos, estabilizar-se, durante dois segundos, e esperar o sinal de 'abaixar' dos árbitros. Os árbitros dão o sinal de 'abaixar' a barra logo que o levantador fique imóvel em todas as partes do corpo.
Em cada uma das provas os atletas dispõem de três tentativas para levantar a maior carga possível.
Regras gerais para os levantamentos
O uso de graxa, óleo, água, talco ou qualquer outro lubrificante similar nas coxas é proibido. Os halterofilistas não estão autorizados a ter qualquer substância em suas coxas ao chegar na área da competição.
Para qualquer prova, a utilização de carbonato de magnésio nas mãos, pernas, etc., é permitido.
Erros nos levantamentos
• Tocar na plataforma com qualquer parte do corpo à excepção dos pés;
• Extensão desigual ou incompleta dos braços, no final do levantamento;
• Pausa durante a extensão dos braços;
• Terminar com desenvolvimento militar;
• Deixar a plataforma durante a execução do levantamento, isto é, sair da área da plataforma com qualquer parte do corpo;
• Derrubar a barra na plataforma antes do sinal dos juízes;
• Deixar a barra cair após o sinal de abaixar dos juízes, ou seja, não conduzir a queda da barra;
• Não terminar com os pés e a barra paralelos e alinhados ao plano do tronco;
• Falhar em colocar o halter completo na plataforma, isto é, o halter deve primeiramente tocar na plataforma;
• Não ficar de frente ao árbitro do centro no início de um levantamento.
Movimentos incorretos no arranco
• Pausa durante o levantamento da barra;
• Tocar a barra com a cabeça.
Movimentos incorretos na primeira parte do arremesso
• Colocar a barra no peito antes de girar os cotovelos;
• Tocar nas coxas ou nos joelhos com os cotovelos ou a parte superior do braço.
Movimentos incorretos na segunda parte do arremesso[7]
• Qualquer esforço aparente de arremesso. Isto inclui a redução do corpo ou flexão dos joelhos;
• Qualquer oscilação deliberada do haltere para ganhar vantagem. O atleta e o haltere têm de se tornar imóveis antes de iniciar a segunda parte.
Classes de peso
Os atletas competem em classes de peso, de acordo com a sua massa corporal: sete categorias femininas e oito masculinas. Nas competições têm-se as seguintes classes de peso:
Feminino
Até 48,00 kg
De 48,01 kg a 53,00 kg
De 53,01 kg a 58,00 kg
De 58,01 kg a 63,00 kg
De 63,01 kg a 69,00 kg
De 69,01 kg a 75,00 kg
De 75,01 kg em diante
Masculino
Até 56,00 kg
De 56,01 kg a 62,00 kg
De 62,01 kg a 69,00 kg
De 69,01 kg a 77,00 kg
De 77,01 kg a 85,00 kg
De 85,01 kg a 94,00 kg
De 94,01 kg a 105,00 kg
De 105,01 kg em diante

Desenvolvimento das classes de peso
Masculino
As classes de peso foram repetidamente modificadas ao longo do tempo. As primeiras categorias masculinas são de 1905; anteriormente não havia divisões de peso e os títulos foram dados ao homem que foi capaz de levantar o maior peso possível, sem que fosse considerada sua massa corporal.
Nome 1905–1913 1913–1946 1946–1950 1951–1968 1969–1976 1977–1992 1993–1997 1998–
Mosca - - - - 52 kg 52 kg 54 kg -
Galo - - 56 kg 56 kg 56 kg 56 kg 59 kg 56 kg
Pena - 60 kg 60 kg 60 kg 60 kg 60 kg 64 kg 62 kg
Leve 70 kg 67,5 kg 67,5 kg 67,5 kg 67,5 kg 67,5 kg 70 kg 69 kg
Médio 80 kg 75 kg 75 kg 75 kg 75 kg 75 kg 76 kg 77 kg
Meio-médio - 82,5 kg 82,5 kg 82,5 kg 82,5 kg 82,5 kg 83 kg 85 kg
Meio-pesado - - - 90 kg 90 kg 90 kg 91 kg 94 kg
Pesado 80+ kg 82,5+ kg 82,5+ kg 90+ kg - - - -
Pesado - - - - 110 kg - - 105 kg
Pesado I - - - - - 100 kg 99 kg -
Pesado II - - - - - 110 kg 108 kg -
Super-pesado - - - - 110+ kg 110+ kg 108+ kg 105+ kg
Feminino
1983–1992 44 kg 48 kg 52 kg 56 kg 60 kg 67,5 kg 75 kg 82,5 kg 82,5+ kg
1993–1997 46 kg 50 kg 54 kg 59 kg 64 kg 70 kg 76 kg 83 kg 83+ kg
1998– 48 kg 53 kg 58 kg 63 kg 69 kg 75 kg 75+ kg - -
Faixas etárias
A Federação Internacional de Halterofilismo reconhece três grupos etários:
• pré-juvenil (ou sub-junior, youth, até e incluindo 17 anos de idade, e com sua própria classe de peso);
• juvenil (junior, até e incluindo 20 anos de idade);
• adulto (sênior, 21 anos ou mais).
A idade mínima para participação em campeonato mundial para senior, junior e universitário e outras competições abertas é quinze (15) anos para mulheres e homens.
A idade mínima para a participação nos Jogos Olímpicos, para os homens e mulheres é dezesseis (16).
A idade mínima para a participação nos eventos para pré-juvenis é treze (13).[7]
Plataforma e equipamentos
Plataforma
A competição é realizada numa plataforma (tablado) de quatro metros quadrados, que pode ser feita de madeira, plástico ou qualquer material sólido e pode ser coberta com um material não escorregadio.[7]
Haltere
O haltere é constituído das seguintes partes:
1. a barra
2. os discos
3. os colares
Para a prova masculina, a barra deve medir 2,20 m de comprimento, pesar 20 kg e possuir 2,8 cm de diâmetro, enquanto que a distância entre os discos internos é de 1,31 m; para a prova feminina, a barra deve possuir 2,01 m, 15 kg e 2,5 cm de diâmetro.
Os discos são feitos de metal e o peso varia conforme a coloração:
• vermelho: 25,0 kg grande, 2,5 kg, pequeno;
• azul: 20,0 e 2,0 kg;
• amarelo: 15,0 e 1,5 kg;
• verde: 10,0 e 1,0 kg;
• branco: 5,0 e 0,5 kg.
Todos os discos têm de ter uma indicação clara do seu peso.
Os colares devem pesar 2,5 kg cada um para os homens e mulheres.[7]
Equipamentos dos competidores[7]
Traje
Para dá maior segurança e facilidade nos levantamentos, os concorrentes devem usar vestuário adequado e limpo.
O uniforme do levantador deve ser ajustado e abranger todo o tronco e pode ser de uma ou duas peças. O calção deve cobrir as pernas até os joelhos e a camisa pode ter mangas, sem que cubra o cotovelo.
Em competições, os atletas participarão com vestuário emitidos / aprovados pelas respectivas federação. Com esta finalidade, a cerimónia da vitória é considerada parte da competição.
Meias podem ser usadas, mas devem ficar abaixo dos joelhos.
Calçados
Os concorrentes devem usar calçado (sapatos / botas) esportivo para proteger os pés e dar-lhes estabilidade e firmeza sobre a plataforma de competição, sem que eles deem vantagem desleal ou outro apoio adicional em relação aos concorrentes.[7]
Equipamentos de proteção
Um cinto para evitar lesões na região lombar pode ser usado e a largura máxima não pode exceder 12 cm.
Munhequeiras, joelheiras e emplastros podem ser usados nos pulsos, nos joelhos e nas mãos. Os emplastros podem ser usados nos dedos ou nos polegares.
Nos pulsos, as munhequeiras não devem cobrir mais de 10 centímetros da pele. Nos joelhos, as joelheiras não devem cobrir mais de 30 centímetros da pele.
Estes equipamentos de proteção não são de uso obrigatório.
Curso da competição
Primeiro compete a categoria mais leve, por último, a mais pesada.
Na ordem da competição o concorrente que tiver escolhido o menor peso, vai primeiro. O peso do haltere deve ser sempre um múltiplo de 1 (um) kg e não pode diminuir em caso de tentativa falha. A progressão automática após qualquer tentativa bem sucedida para o mesmo atleta deve ser um mínimo de 1 (um) kg.
Em caso de empate, a vitória cabe ao atleta que pesar menos. Se o empate persistir, ganha aquele que tiver levantado primeiro.
Três árbitros posicionados nas laterais e na frente da plantaforma julgam se os levantamentos foram válidos ou não, acionando um sistema de luzes: branca para levantamento válido e vermelha para nulo.
As medalhas são dadas para os melhores resultados no arranco, arremesso e total, exceto nos Jogos Olímpicos, em que é dada somente medalha no total.[7]
Doping
A Federação Internacional de Halterofilismo é membro da Agência Mundial Anti-Doping e muitas substâncias e métodos são proibidos.[8]
As regras de anti-doping, como regras de competição, são regras do esporte e que governam as circunstâncias sob quais o esporte é jogado e não se destinam a ser sujeitas ou limitadas às exigências e normas jurídicas aplicáveis em processos penais ou de emprego.
Os atletas aceitam essas regras como uma condição de participação. As políticas e padrões mínimos determinados nas regras de anti-doping representam o consenso de um espectro largo das partes interessadas num esporte justo e devem ser respeitados por todos os atletas e órgãos adjudicantes.[9]
No halterofilismo frenqüentemente ocorrem casos de doping; alguns atletas são até suspensos pelo resto da vida das competições.[10]
Recordes
A Federação Internacional de Halterofilismo reconhece recordes mundiais e olímpicos para as faixas etárias e para cada uma das classes de peso masculinas e femininas, no arranco, arremesso e total.
Recordes mundiais só podem ser fixados em eventos do calendário da IWF. Recordes olímpicos só podem ser definidos nos Jogos Olímpicos.
Novos recordes mundiais, ou olímpicos, são ratificados apenas quando os atletas passam com sucesso em um teste anti-doping.
Um recorde só é válido se for superior a um anterior por um mínimo de um (1) kg, em qualquer modalidade.
Recordes a nível continental ou nacional também exigem reconhecimento da federação.
Comumente, o vencedor da categoria mais pesada é o que levanta mais peso; o soviético Anatoly Pisarenko, acima de 110 kg, foi o primeiro homem a levantar mais de 450,0 kg no total combinado em competição oficial (7 de março de 1983, em Frunze).
Entretanto, as categorias mais leves conseguem levantar mais peso por proporção à própria massa corporal.
Em competição oficial, Naim Suleymanoglu, da categoria até 60 kg, foi o primeiro homem a conseguir levantar o equivalente a duas vezes e meia sua própria massa corporal no arranco, (27 de abril de 1988, Cardiff, País de Gales); o búlgaro Stefan Topurov, também da categoria até 60 kg, foi o primeiro homem a conseguir levantar o equivalente a três vezes sua própria massa corporal no arremesso, (24 de outubro de 1983, Moscou, União Soviética).[12]
Naim Suleymanoglu, nos Jogos Olímpicos de 1988, ainda conseguiu levantar 342,5 kg no total (152,5 kg no arranco e 190,0 kg no arremesso).

sábado, 14 de novembro de 2009

Triatlo e Esgrima

Esgrima

A esgrima é um desporto que evoluiu da antiga forma de combate, em que o objectivo é tocar o adversário com uma lâmina ao mesmo tempo que se evita ser tocado por ele. Existem três disciplinas de esgrima: o florete, a espada e o sabre, diferindo não só no formato da lâmina mas também nas zonas do corpo onde um toque é válido e também como as armas funcionam.
História
A história da esgrima em si tem uma origem de, pelo menos, três mil anos. Pinturas Egípcias e Gregas mostra guerreiros empunhando espadas. A Bíblia também se refere à muitas espadas ao longo dos 2 testamentos. Um templo japonês construído em 1170 a.C., mostrava alguns guerreiros semi-despidos, empunhando armas pontiagudas, com bicos de protecção.[1]
A esgrima nessa época era muito mais que um simples desporto, era uma maneira de combater, como tal não havia nenhuma regra precisa, porém surge a preocupação com a técnica para aplicar e defender-se dos golpes. Em Roma, existiam escolas de gladiadores onde se formavam os doctore armarum, especialistas na arte de combater com armas brancas para entreter o público. Na idade média, a esgrima se diversificou devido aos vários formatos de espadas e sabres existentes.


Triatlo

Triatlo é uma palavra grega que designa um evento atlético composto por três modalidades. Atualmente, o nome triatlo é em geral aplicado a uma combinação de natação, ciclismo e corrida, nessa ordem e sem interrupção entre as modalidades.
Pode-se dizer que o triatlo moderno surgiu no San Diego Track Club na década de 1970. A primeira grande competição de triatlo, entretanto, foi o Ironman Triathlon, organizado em 1978 no Havaí. Naquela ocasião, a competição foi organizada com o intuito de esclarecer qual dos atletas (nadador, ciclista ou corredor) era o melhor condicionado fisicamente, que possuía a maior resistência. Era uma competição genuinamente individual, na qual não era permitida interações entre alguns competidores que viessem a prejudicar os demais. Por exemplo, não era permitida prática conhecida como vácuo( que é a redução da resistência aerodinâmica em até 30%, conseguida pelo atleta que se posiciona atrás de outro) durante a etapa de ciclismo.
A modalidade estreou no programa nos jogos de Sydney no ano 2000, após sofrer algumas modificações estabelecidas pela União Internacional de Triatlo (ITU), fundada em 1989. Tais modificações, aplicadas com o fim de tornar a modalidade mais atrativa ao público, alteraram consideravelmente a dinâmica da prova e afastaram-na dos princípios que guiaram o nascimento da modalidade, mas aproximaram o esporte de requisitos necessários para ingressar no âmbito dos esportes olímpicos. Algumas das alterações mais importantes para que o triatlo se tornasse um esporte olímpico dizem respeito aos uniformes e a exposição de logo-marcas de patrocinadores nos uniformes dos atletas. Além disso, nos Jogos Olímpicos os países podem, de acordo com critérios de desempenho, enviar no máximo 03 (três) atletas tanto no masculino, quanto no feminino, que farão parte de uma mesma seleção de seus países.
Pode-se classificar as provas de triatlo de acordo com as distâncias percorridas e com os locais onde as provas são disputadas. As principais são as seguintes:
• Sprint: 750 metros de natação / 20 km de bicicleta / 5 km de corrida
• Olímpico: 1.5 km de natação / 40 km de bicicleta / 10 km de corrida
• Meio-Ironman ou Ironman 70.3: 1.9 Km (1.2 milhas) de natação / 90Km (56 milhas) de bicicleta / 21Km de corrida (13.1 milhas)
• Ironman: 3.8 km (2.4 milhas) de natação / 180 km (112 milhas) de bicicleta / 42 km (26.2 milhas) de corrida

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Badminton e Softbol

Caso não queira ler veja os videos:

Como funciona o softbol


Como funciona o badminton



Badminton

O Badminton ou Badmínton é um esporte individual ou de duplas, semelhante ao Tênis, praticado com raquete e uma peteca ou volante.
Esse esporte existe há mais de 2000 anos e é o segundo esporte mais praticado no mundo, sendo o mais rápido esporte de raquetes, com a peteca alcançando velocidades de até 350 km/h em um "smash".
História
Desde a Idade Média que na Inglaterra se conhecia um jogo infantil conhecido como Battledores and Shuttlecocks, em que as crianças usavam uma raquete(Battlepad), semelhante à atual raquete de Tênis de Mesa, para manter no ar uma peteca(Shuttlecock). Os participantes da brincadeira colaboravam entre si para manter a peteca no ar o maior tempo possível.
A versão competitiva do jogo surgiu na Índia no século XIX, onde era chamado de Poona. Soldados do exército inglês interessaram-se e levaram a novidade para a Inglaterra em 1870.
O nome atual foi adaptado na década de 1860, com origem na Badminton House, a residência campestre do Duque de Beaufort em Gloucestershire na Inglaterra. Os convidados do Duque divertiam-se em bater uma peteca de um lado para o outro, com uma raquete, por cima de uma rede. A partir de então passou a ser conhecido como "o jogo de Badminton". O jogo continuou a ser praticado com as regras trazidas da Índia até 1887, quando um grupo de jogadores decidiu fundar um clube e ajustar as regras de hoje em dia.
A peteca oficial de Badminton tem dezesseis penas de ganso, que pesam apenas cinco gramas e geralmente não duram mais que 5 "rallys" por partida. A peteca, para o nivel amador, é feita de Nylon e geralmente tem uma cor amarelo limão.. A rede fica a 1,55 metros do chão.
É normalmente disputado em quadras cobertas, sendo a quadra dividida por uma rede. O objetivo do jogo é, usando a raquete, rebater a peteca sobre a rede para a quadra do adversário, sem deixar a peteca tocar no chão. Aquele que deixar a peteca cair dentro do seu lado da quadra, ou rebater a peteca para fora da quadra, perde a jogada. Se o jogador (ou parceiro) que ganha a jogada for o que a iniciou, então marca-se um ponto e começa uma nova jogada; se não, passa a ser o adversário quem serve, e é esse que ganha o ponto,(igual as atuais regras do Volei, onde os pontos são corridos). O primeiro jogador a atingir 21 pontos ganha o "game". O "game" pode chegar no máximo de 30 pontos, caso os jogadores empatem em 20 a 20 o "game" é prolongado para 22 pontos, caso empatem em 21 a 21 o "game é prolongado para 23 pontos e assim até os 30 pontos máximos. O jogo tem duração máxima de três "games", o famoso melhor de três. Existe o intervalo de 2 minutos entre os "games" e o intervalo de 1 minuto quando alcançado os primeiros 11 pontos de um jogador por "game". Ganha quem vencer 2 "games".
Apesar da quadra de Badminton ser menor que uma de Tênis, a distância percorrida por um jogador de Badminton pode ser muito maior. Neste desporto, a força, a velocidade, a agilidade, os reflexos e a resistência são essenciais.
A modalidade é muito popular em países asiáticos, como Paquistão, Índia, China, Indonésia, Tailândia, Malásia e Japão, explicando assim o segundo lugar no ranking dos desportos mais praticados no mundo. Também conta com praticantes na Europa, na América do Norte, na América Central e na América do Sul. Países como Estados Unidos da América, México, Canadá, Peru e Brasil também estão entre os que praticam Badminton.



Softbol
O softbol (termo usado no Brasil; em Portugal é aceite o termo softebol) foi inventado por George Hancock em 1887 nos Estados Unidos da América, que arranjou uma forma de se praticar o baseball em ginásios cobertos. Foi incluído no programa dos Jogos Olímpicos a partir de 1996.
Este desporto foi criado como uma variação mais leve do baseball (soft é “leve” em inglês), por isso tornou-se uma modalidade mais popular entre as mulheres.
O softbol é um desporto muito parecido com o beisebol, sendo as regras praticamente as mesmas. As principais diferenças entre o softbol e o beisebol são as dimensões da bola (maiores no softbol), as dimensões do campo (menor do que o de beisebol) e o tempo de jogo (que é de sete entradas no softbol, em vez de nove). Além disso, o lançamento no softbol é completamente diferente, tem de ser feito por baixo, junto à anca. Outras regras menos expressivas como o roubo de bases e a mecânica das substituições de jogadores também diferencia estas modalidades. Em termos de alta competição o softbol é maioritariamente praticado por equipas femininas.
O objectivo do softbol, tal como o do beisebol, é marcar o maior número possível de pontos ("corridas") para vencer o jogo.
História
Em 1887, no Dia de Acção de Graças, George W. Handcock, jornalista do Chicago Board of Trade, aguardava com alunos de Yale e de Harvard, no Farragut Boat Club de Chicago, o resultado do jogo de futebol americano entre as equipas dessas universidades.
Após saberem o resultado e como o tempo estava mau, os adeptos das duas equipas mantiveram-se dentro do clube. Na brincadeira, um dos estudantes de Yale retirou da sua mochila uma luva de boxe, atando-a em forma de bola e enviou-a, ao longo da sala, para os amigos de Harvard, a qual foi imediatamente rebatida com um taco. Motivado pela situação da bola ser mais leve, maior e não alcançar grande velocidade, Handcock imaginou um jogo, semelhante ao beisebol, mas realizado em recinto coberto, denominando-o «indoor baseball».
Das regras definidas por Handcock, destaca-se, obviamente,as reduzidas dimensões do campo, a não obrigatoriedade do uso de luvas e máscara, e a importância da utilização de joelheiras pelos jogadores, em virtude do piso ser mais duro. Mais tarde, este jogo começou a ser praticado no exterior, em pequenos campos, quando o clima permitia. Ficou conhecido por «indoor-outdoor».
Para além do jogo criado por Handcock, surgiram novas adaptações ao Beisebol. Destaca-se em 1895, Lewis Rober, tenente da companhia nº11 de bombeiros do município de Minneapolis, que para manter ocupados os seus colegas, nos meses de Inverno, inventou um jogo denominado «kitten ball», jogando num terreno ao lado do quartel dos bombeiros. A proliferação do «indoor-outdoor», do «kitten ball» e outras versões praticadas em diversas cidades dos Estados Unidos da América, foi grande, de forma que a variedade de regras impedia a realização de torneios nacionais.
Em 1926, Walter L. Hakanson do YMCA de Denver, propôs num encontro realizado em Chicago a denominação de «softball» para estes jogos. Este nome demorou alguns anos a ser reconhecido e utilizado a nível nacional, sendo, todavia, oficializado em 1932, no National Recreation Congress. A cidade de Chicago continuou na vanguarda do Softebol, com a realização em 1933 de um encontro nacional, sob a coordenação de Leo Fischer, envolvendo mais de 50 equipes, masculinas e femininas, nas variantes de lançamento rápido e de lançamento lento. Deste torneio nasceu a Amateur Softball Association (ASA). No mesmo ano surge a International Joint Rules Commitee on Softball (JRC), constituída, entre outros, por representantes do YMCA, da National Recreation Association e da American Physical Education Association. Este Comité foi alargado em 1934 aos representantes de outras associações, nomeadamente a ASA.
Actualmente é a ASA responsável pela regulamentação do Softebol, com a extinção em 1980 do JRC. A popularidade e desenvolvimento do Softbol foi significativa nas décadas de 1930 e 1940. Actualmente esta modalidade é praticada em inúmeros países, envolvendo no seu país de origem mais de 26 milhões de pessoas. Na verdade, ao contrário do que se possa pensar, é o Softebol, comparativamente ao Beisebol, a modalidade mais praticada pelos americanos. A justificação para este facto reside, entre outros motivos, na maior facilidade de aprendizagem e execução do gesto de lançamento, no maior índice de êxito no batimento de uma bola maior que a de Beisebol e numa menor intensidade de esforço exigida durante o jogo.

domingo, 4 de outubro de 2009

Olimpiadas

Os Jogos Olímpicos (também conhecidos como Olimpíadas) são uma série de eventos desportivos que ocorre a cada quatro anos, após o período da olimpíada, e que reúne atletas de quase todos os países do mundo, para competirem em várias categorias de desporto como, por exemplo, o Atletismo, Natação ou a Ginástica. Aos três primeiros classificados de cada prova, são atribuídas medalhas de ouro (primeiro classificado), prata (segundo classificado) e bronze (terceiro classificado). O período decorrido entre duas edições dos Jogos Olímpicos chama-se Olimpíada.
Tradicionalmente costuma-se afirmar que os primeiros Jogos foram realizados na Grécia Antiga no ano 776 a.C., como uma importante celebração e tributo aos deuses. Tendo sido proibidos pelo imperador cristão Teodósio I em 393 da era actual, por serem uma manifestação do paganismo.
Porém, em 1896, um aristocrata francês, Barão de Coubertin, recuperou os Jogos tentando reavivar o espírito das primeiras Olimpíadas, que passaram a ser realizadas de quatro em quatro anos desde então (como a tradição grega), tendo sido interrompidos apenas durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.
Inicialmente, os Jogos eram disputados apenas por atletas amadores. Entretanto, no fim do século XX, a competição foi aberta a atletas profissionais.
Dada a importância e a visibilidade dos Jogos para o mundo, estes têm também, nos últimos anos, sido usados como espaço para confrontos políticos e reivindicações, de que são os piores exemplos o massacre de Munique em 1972, em que membros da comitiva israelense foram feitos reféns por extremistas palestinos (ou palestinianos) e os boicotes durante a Guerra Fria, aos Jogos de 1980 e 1984, pelo bloco de países soviéticos e pelos Estados Unidos, respectivamente, e também o atentado à bomba ocorrido em Atlanta em 1996.
No entanto, num exemplo de aproximação e reconciliação entre os povos, de que os Jogos Olímpicos pretendem ser símbolo, a Coréia do Norte e a Coréia do Sul, participaram nos Jogos de Sydney em 2000 e de Atenas em 2004 desfilaram nas cerimônias sob uma única bandeira. Entretanto as negociações para o ano de 2008 não tiveram êxito, e os dois países voltaram a desfilar separadamente.
Origem e ritualística

A origem dos Jogos Olímpicos na Grécia Antiga é frequentemente associada à celebração do esporte e do culto à beleza estética humana, como se estes fossem seus objetivos principais. Fala-se pouco, porém, na intenção mística e fúnebre de saudar os mortos de cada cidade. No canto XXIII da Ilíada, Homero relata detalhadamente as competições fúnebres que precederam a cremação de Pátroclo, escudeiro de Aquiles.
Num período de quatro em quatro anos, cada pólis ou cidade-estado da Grécia dedicava um dia do ano (a primeira lua cheia do verão do hemisfério Norte) para reverenciar os falecidos nesse quadriênio, e reuniam num campo os pertences dos mortos e abandonavam momentaneamente a cidade, para deixar que os espíritos passeassem entre suas lembranças de vida terrena. Isso após as sacerdotisas acenderem uma chama que os rapazes levavam até o templo do deus-patrono da cidade. Em Corinto, um dos principais portos gregos, situado no istmo que liga a península do Peloponeso ao continente, esses jogos eram chamados de Jogos Ístmicos. Em Delfos, onde havia o famoso oráculo de Apolo, eram Jogos Píticos. Em Argos eram Jogos Nemeus. Este conjunto de jogos, juntamente com os Jogos Olímpicos que se realizavam em Olímpia, perto de Elis, ficaram conhecidos como jogos pan-helénicos
Na cidade de Olímpia (que, diferentemente do que afirma o senso comum, não fica aos pés do Monte Olimpo) havia um templo de dimensões magníficas, dedicado a Zeus. Como todo deus da Antigüidade Clássica possuía variações, de acordo com o mito, a cultura e as particularidades que cada cidade-estado lhe atribuía, este Zeus era o chamado Zeus Olímpico, e junto a seu templo se realizavam os jogos esportivos idênticos aos das outras cidades. Porém era em Olímpia que os jogos atingiam sua plenitude, em organização e número de participantes, e onde desenvolveram-se como competições regulares e de extrema importância para todos os helênicos – e eram chamados Jogos Olímpicos.
Com regulamentos a princípio simples e mais tarde bem complexos e rígidos, os Jogos Olímpicos se realizaram com praticamente nenhuma interrupção, do século VIII a.C. ao V d.C. (mais de mil anos, portanto), mas com diversas modificações. Tanto que, ao serem proibidos por édito do Imperador Teodósio I, já tinham se desvirtuado em longas orgias e bacanais de pouca conotação esportiva.
Ainda assim, a festa começara como celebração dos mortos, e já atraía gigantescas procissões de gregos de várias cidades-estado. Era algo inevitável, pois, que surgissem algumas rixas ou contendas entre os peregrinos. Para distrair esses brigões e proteger a paz das celebrações religiosas, a “organização do evento” passou a promover competições esportivas simultâneas ao culto.
O registro mais antigo dos Jogos Olímpicos que chegou aos nossos dias data de 776 a.C.. Trata-se de uma inscrição num disco de pedra, encontrada nas ruinas do templo de Hera em Olímpia, que refere o acordo de tréguas e manutenção de paz durante a realização dos Jogos Olímpicos, selado entre os reis Ifitos de Ilía, Licurgo de Esparta e Clístenes de Pisa. Com o tempo, outros reinos se foram juntando a este acordo, e a partir daí os Jogos Olímpicos tornaram-se competições de paz, primeiro entre os homens, depois nações entrarem em guerra.
No entanto, as nações que havia em 1896, quando as Olimpíadas retornaram, eram diferentes demais daquelas da Antigüidade. Eram países imensos, não mais cidades, e tinham complicadas formas de escolher seus líderes, no lugar dos governos simplificados dos gregos. E possuíam identidades nacionais tão diversas quanto os gregos antigos jamais conheceriam.
A institucionalização do desporto
O desporto institucionalizado em clubes, ligas e federações é algo que surge somente na Europa na segunda metade do século XIX – muito recente, portanto. Isso já seria uma explicação suficiente para a demora no retorno dessa tradição, porém o fato mais importante reside no interesse suscitado pelo Classicismo por essa época (final do Romantismo europeu), o que fez com que inúmeras escavações fossem realizadas no território dos antigos domínios da Grécia – inclusive Olímpia.
O Templo de Zeus e o estádio na antiga cidade, que haviam sido soterrados desde a Antiguidade, foram descobertos e, seguindo essa novidade, Pierre de Fredi, Barão de Coubertin, jovem herdeiro parisiense de uma rede de hotéis, entusiasta do esporte em várias modalidades, resolveu pesquisar a fundo, em bibliotecas e acervos de todo o continente, os antigos regulamentos olímpicos e suas tradições.
Os Jogos Olímpicos na Era Moderna
Apesar de serem, em teoria, um evento para participação mundial, é inegável que as Olimpíadas possuam um caráter ainda centralizado no hemisfério norte, onde surgiram, e onde se localiza a maior parte dos países desenvolvidos. Não por acaso, as Olimpíadas são jogos de verão, mas o verão do norte, que vai de junho a setembro, quando os atletas têm calor suficiente para treinar e competir. Deixam de fora, assim, os chamados “esportes de inverno”, que necessitam de neve para sua realização, fundamentalmente. Para abrigar essas modalidades, o COI cria, em 1947, os Jogos Olímpicos de Inverno, disputados sempre no hemisfério Norte, anteriormente coincidindo com os quadriênios dos Jogos originais, e mais tarde (a partir de 1994) se alternando, com diferença de dois anos entre cada evento.
Prosseguindo seus projetos de abrir as modalidades olímpicas a todos os esportistas do mundo, o COI cria as Paraolimpíadas em 1952, dedicadas especificamente aos atletas com alguma deficiência física. Excetuando de 1968 a 1984, esses Jogos Paraolímpicos foram realizados nas mesmas cidades dos jogos convencionais.
Curiosamente, nos Jogos da Antigüidade, os países abandonavam todo o conflito político-militar quando chegasse a época dos esportes. O próprio caráter internacional da competição teve início quando três reis de cidades-estado gregas assinaram um tratado de paz em Olímpia, prometendo enviar para lá, a cada quatro anos, seus melhores atletas, obrigando-se a trégua caso estivessem em guerra. O século XX fez com que essa tradição fosse invertida: os Jogos é que se interromperam quando as guerras estouravam, e isso ocorreu três vezes até hoje (1916, 1940 e 1944). Essas duas guerras também viram morrer vários atletas, inclusive medalhistas, que acabaram se convertendo em soldados – continuavam disputando por suas bandeiras, mas a derrota nessa outra contenda é sempre inaceitável. A triste ironia faz parecer que os Jogos Olímpicos ainda precisam transcender o estatuto de instituição esportiva e passar a ser efetivamente uma força de união pacífica global – exatamente o desejo que o Barão de Coubertin deixou em seu testamento.
O regresso dos Jogos Olímpicos
Retornar com os Jogos Olímpicos seria uma forma de celebrar a paz entre as nações, pensa o Barão Pierre de Coubertin, numa época em que seu país acabara de ser humilhado numa guerra-relâmpago com a Alemanha. Assim, ele lança sucessivos apelos, tanto aos governos quanto às entidades esportivas dos países mais poderosos da Europa, para que voltem a realizar essas competições, à semelhança daqueles da Antigüidade. Em 1892, num congresso na Sorbonne, o Barão consegue que alguns países se comprometam a enviar atletas para a primeira competição olímpica da Era Moderna, cujo local ainda seria decidido.
Em 1894 é criado o Comitê Olímpico Internacional (COI), entidade não-governamental que seria inicialmente presidida por Demetrius Vikelas e mais tarde pelo próprio Pierre de Coubertin. Inicialmente Coubertin desejava que os primeiros Jogos Olímpicos se realizassem em 1900 em Paris, mas ficou decidido que se realizariam antes em Atenas em 1896, o que inicialmente provocou alguns problemas, devido à dificuldade em obter apoio financeiro por parte do governo grego. Com o empenho do COI foi possível obter o apoio da Família Real da Grécia, principalmente do Príncipe Constantino, para que os primeiros jogos em Atenas se tornassem realidade (o sistema de rotatividade entre cidades do mundo só foi definido anos depois). Assim, em Abril de 1896, começam na capital grega os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, realizados regularmente a cada quadriênio desde então.
Presença das mulheres nas competições
O Barão era contra a presença de mulheres nas disputas. Mas, por pressão do movimento feminista, cada vez mais atuante, elas ganharam o direito de competir nos Jogos Olímpicos de Paris em 1900. Eram seis tenistas e cinco golfistas, que enfrentaram as recusas dos organizadores.
Jogos de Inverno


Jogo de hóquei no gelo durante o Jogos Olímpicos de Inverno de 1928 em Sankt-Moritz, Suíça.
Os Jogos Olímpicos de Inverno foram criados como um recurso aos esportes de neve e gelo que foram logisticamente impossiblitados de serem realizados durante os Jogos Olímpicos. Patinação artística (em 1908 e 1920) e hóquei no gelo (em 1920) foram apresentados como eventos olímpicos nos Jogos de Inverno. O COI então quis ampliar essa lista de esportes para abranger outras atividades do inverno. Em 1921, no Congresso Olímpico do COI, em Lausanne, foi decidido realizar uma versão de inverno dos Jogos Olímpicos. Uma semana de esportes de inverno (na verdade foram 11 dias) foi realizada em 1924, em Chamonix, França, este evento tornou-se a primeira versão dos Jogos Olímpicos de Inverno.[1] O COI determinou que os Jogos de Inverno fossem comemorados a cada quatro anos no mesmo ano de sua contrapartida de verão.[2] Esta tradição foi mantida até os Jogos de 1992 em Albertville, França, depois que, começando com os Jogos de 1994, os Jogos Olímpicos de Inverno realizaram-se no terceiro ano de cada Olimpíada.
Jogos Paraolímpicos

Em 1948, Sir Ludwig Guttman, determinado a promover a reabilitação dos soldados após a Segunda Guerra Mundial, organizou um evento multi-desportivas entre os vários hospitais, para coincidir com os Jogos Olímpicos de Verão de 1948. O evento de Guttman, conhecido depois como Stoke Mandeville Games, tornou-se um festival esportivo anual. Ao longo dos doze anos seguintes, Guttman e outros continuaram seus esforços para utilizar o esporte como um caminho para a cura. Para os Jogos Olímpicos de Verão de 1960, em Roma, Guttman trouxe 400 atletas para competir nas Olimpíadas "paralelas", que ficaram conhecidas como a primeira Paraolimpíada. Desde então, os Jogos Paraolímpicos são realizados em cada ano olímpico. A partir dos Jogos Olímpicos de Verão de 1988, em Seul, na Coreia do Sul, a cidade anfitriã para os Jogos Olímpicos também foi o palco dos Jogos Paraolímpicos.[3]
Jogos da Juventude

A partir de 2010, os Jogos Olímpicos serão complementadas pelos Jogos da Juventude, onde atletas com idades entre 14 e 18 vão competir. Os Jogos Olímpicos da Juventude foram concebidos pelo presidente do COI, Jacques Rogge, em 2001 e aprovado durante o 119º Congresso do COI.[4][5] Os primeiros Jogos Olímpicos da Juventude serão realizados em Singapura, em 2010, enquanto os Jogos da Juventude de Inverno inaugural serão realizada em Innsbruck, na Áustria, dois anos depois.[6] Estes jogos vão ser mais curtos do que os jogos sênior; a versão de verão vai durar doze dias, enquanto a versão de inverno vai durar nove dias.[7] O COI vai permitir que 3.500 atletas e 875 oficiais para participar nos Jogos da Juventude de Verão, e 970 atletas e 580 funcionários nos Jogos da Juventude de Inverno.[8][9] Os esportes que serão disputados vão coincidir com os que estão previstos para os Jogos tradicionais sênior, porém, haverá um número reduzido de disciplinas e eventos.[10]
A escolha da cidade dos Jogos Olímpicos


Mapa de localização das sedes das Olimpíadas de Verão. Os países que já sediaram Jogos Olímpicos de Verão estão em verde, enquanto os países que já sediaram dois ou mais Jogos de Verão estão em azul.


Mapa de localização das sedes das Olimpíadas de Inverno. Os países que já sediaram Jogos Olímpicos de Inverno estão em verde, enquanto os países que já sediaram dois ou mais Jogos de Inverno estão em azul.
A escolha da cidade dos Jogos realiza-se em reunião do COI (Comité Olímpico Internacional) sete anos antes da prova (as Olimpíadas).
A escolha da cidade-sede é feita em duas etapas. Na primeira delas são analisados 11 critérios e as candidatas recebem notas de 1 a 10. Na recente eleição de Londres como cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2012, por exemplo, Rio de Janeiro, Leipzig (Alemanha), Havana (Cuba) e Istambul (Turquia) foram desclassificadas nesta fase.
A segunda etapa da seleção é mais exigente. Isso inclui uma avaliação de 17 critérios, além de uma visita da Comissão Avaliadora às cidades candidatas. Os critérios analisados são: Legado, apoio político, legislação, fronteira, meio ambiente, finanças, marketing, locais de prova, Para-olimpíadas, vila olímpica, saúde, segurança, acomodações, transporte, tecnologia, mídia e cultura. Essa avaliação se constitui na elaboração de um relatório apontando os principais pontos positivos e negativos de cada cidade.
Lista de cidades que acolheram os Jogos Olímpicos
Entre 1896 e 2008, os Jogos realizaram-se por quinze vezes na Europa, seis vezes na América do Norte, três vezes na Ásia e duas na Oceania. Desde 1986, têm sido raras as candidaturas originárias da América Central, América do Sul e da África: apenas Rio de Janeiro como candidata aos Jogos de 1936, Brasília como candidata aos Jogos de 2000, Buenos Aires, Rio de Janeiro e a Cidade do Cabo como candidatas aos Jogos de 2004 e o Rio de Janeiro candidata aos Jogos de 2012. Para os Jogos de 2016 a cidade do Rio de Janeiro foi eleita para sediar o evento, sendo a primeira cidade sul-americana e brasileira a receber os Jogos Olímpicos.
Símbolos olímpicos
São símbolos olímpicos a Carta Olímpica, documento que serve de código do COI, o Lema Olímpico, introduzido pelo Barão de Coubertin quando da criação do COI, a Bandeira Olímpica, também idealizada pelo Barão, em 1924, a Chama Olímpica, que é levada desde 1928 de Olímpia até a cidade-sede dos Jogos, o Hino Olímpico, composto em 1896 mas oficializado apenas em 1958 e os mascotes, que são o principal meio de propaganda dos Jogos.
O juramento
Os gregos faziam uma oração no templo de Zeus para que as competições fossem justas. Atualmente, os atletas prometem, no juramento, honra, boa vontade e esportividade. Com o objetivo de diminuir sentimentos nacionalistas, em 1920 a expressão "honrar o nosso país" foi trocada por "honrar a nossa equipe".
Modalidades olímpicas
Existem centenas de esportes, e nem todos podem ser considerados como modalidades olímpicas, pelo que se encontrou um termo que permite selecionar os que terão lugar nos Jogos Olímpicos. Atualmente, para um esporte ser considerado Olímpico tem que ser praticado por homens em pelo menos 75 países e em quatro continentes, e por mulheres em pelo menos 40 países e em três continentes.
Nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 foram disputadas 29 modalidades olímpicas: andebol ou handebol, atletismo, badminton, beisebol, basquetebol, boxe, canoagem, ciclismo, hipismo, esgrima, futebol, ginástica, halterofilismo, hóquei em campo, judô, natação, pentatlo moderno, pólo aquático, Remo, softbol, tiro, tiro com arco, taekwondo, ténis, ténis de mesa, triatlo, vela, voleibol e lutas (greco-romana e livre).
Por sua vez, muitos dos esportes olímpicos subdividem-se em duas ou mais disciplinas, existindo ainda competições separadas para homens e mulheres.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Atletismo

Atlestimo

O atletismo é um conjunto de esportes constituído por três modalidades: corrida, lançamentos e saltos. De modo geral, o atletismo é praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona.
História
O atletismo é a forma organizada mais antiga de esporte e vem-se destacando há mil anos atrás. As primeiras reuniões organizadas da história foram os Jogos Olímpicos, que iniciaram os gregos no ano 776 a.C. Durante anos, o principal evento olímpico foi o pentatlo, que compreendia lançamentos de disco, salto de longitude e luta livre. Outras atividades, como as carreiras de homens com armaduras, fizeram parte mais tarde do programa.
Os romanos continuaram celebrando as provas olímpicas depois de conquistar a Grécia no ano 146 a.C. No ano 394 da nossa era o imperador romano Teodósio aboliu os jogos. Durante oito séculos não se celebraram competições organizadas de atletismo. Restauram-se na Inglaterra em meados da metade do século XIX, e então as provas atléticas converteram-se gradualmente no esporte favorito dos ingleses.
Em 1834 um grupo de entusiastas desta nacionalidade alcançou os mínimos exigíveis para competir em determinadas provas. Também no século XIX se realizaram as primeiras reuniões atléticas universitárias entre as universidades de Oxford e Cambridge (1864), o primeiro encontro nacional em Londres (1866) e o primeiro encontro amador celebrado nos Estados Unidos em pista coberta (1868). O atletismo posteriormente adquiriu um grande seguimento na Europa e América.
Em 1896 iniciaram-se em Atenas os Jogos Olímpicos, uma modificação restaurada dos antigos jogos que os gregos celebravam em Olímpia. Mais tarde os jogos celebraram-se em vários países com intervalos de quatro anos, exceto em tempo de guerra. Em 1912 fundou-se a Associação Internacional de Federações de Atletismo. Com sede central de Londres, a associação é o organismo reitor das competições de atletismo a escala internacional, estabelecendo as regras e dando oficialidade às melhores marcas mundiais obtidas pelos atletas.
O atletismo surgiu nos Jogos Antigos da Grécia. Desde então, o homem vem tentando superar seus movimentos essenciais como caminhar, correr, saltar e arremessar.
Na definição moderna, o atletismo é um esporte com provas de pista (corridas rasas, corridas com barreiras ou com obstáculos, saltos, arremesso, lançamentos e provas combinadas, como o decatlo e heptatlo); corridas de rua (nas mais variadas distâncias, como a maratona e corridas de montanha); provas de cross country (corridas com obstáculos naturais ou artificiais); e marcha atlética. Considerado o esporte-base, por testar todas as característica básicas do homem, o atletismo não se limita somente à resistência física, mas integra essa resistência à habilidade física. Comporta três tipos de provas, disputadas individualmente que são as corridas, os saltos e os lançamentos. Conforme as regras de cada jogo, as competições realizadas em equipes somam pontos que seus membros obtêm em cada uma das modalidades.
As corridas rasas de velocidade e revezamento são antigas. As corridas com obstáculos, que podem ser naturais ou artificiais, juntamente com as corridas de “sabe”, que os ingleses chamam de “steeple chass”, foram idealizadas tendo como modelo as corridas de cavalos.
A maratona, a mais famosa das corridas de resistência, baseia-se na legendária façanha de um soldado grego que em 490 A C. Correu o campo de batalha das planícies de Maratona até Atenas, numa distância superior a 35 km, para anunciar a vitória dos gregos sobre os persas. Uma vez cumprida a missão, caiu morto. As maratonas modernas exigem um percurso ainda maior: 42.192 m.
Nos primórdios de nossa civilização, começa a história do atletismo. O homem das cavernas, de forma natural, praticava uma série de movimentos, nas atividades de caça, em sua defesa própria etc. Ele saltava, corria, lançava, enfim desenvolvia uma série de habilidades relacionadas com as diversas provas de uma competição de atletismo. Podemos verificar que as provas de atletismo são atividades naturais e fundamentais do homem: o andar, o correr, o saltar e o arremessar. Por esta razão, é considerado o atletismo o “esporte base” e suas provas competitivas compõem-se de marchas, corridas, saltos e arremessos. Além disso, o desenvolvimento dessas habilidades são necessárias à prática de outras modalidades esportivas.
Por exemplo, podemos observar um jogador em atividade numa partida de futebol, basquete ou voleibol. Durante o jogo, ele anda, outras vezes, corre, salta e pratica arremessos. Por isso, um jogador de futebol, basquete ou voleibol procura sempre desenvolver essas habilidades que são “base” dos conjuntos de atividade física do praticante dessas modalidades.
A história do atletismo é muito bonita, pois que se inicia com a própria história da humanidade, quando o homem primitivo praticava suas atividades naturais para sobrevivência. Chega mesmo a se confundir com a mitologia, quando observamos o período da Antigüidade Clássica, com os Jogos Olímpicos que deram origem aos atuais Jogos Olímpicos da Era Moderna, que trazem como reminiscência cultural mais marcante a figura de Discóbulo de Miron.
O atletismo, sob forma de competição, teve sua origem na Grécia. A palavra atletismo foi derivada da raiz grega, “ATHI, competição”, o princípio do heroísmo sagrado grego, o espirito de disputa, o ideal do belo etc. – o que se chamou de espírito agonístico. Surgiram então as competições que foram perdendo o caráter de religiosidade e assumindo exclusivamente o caráter esportivo. O romano Juvenal sintetizou a expressão com “mens sana in corpore sano” a própria filosofia do esporte.
O atletismo é um conjunto de esportes constituído por três modalidades: corrida, lançamentos e saltos. De modo geral, o atletismo é praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância, praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona.
Corrida


Prova feminina dos 100m com barreiras em Atlanta, 1996
As corridas são, em certo sentido, as formas de expressão atlética mais pura que o homem já desenvolveu. Embora exista algo de estratégia e uma técnica implícita, a corrida é uma prática que envolve basicamente o bom condicionamento físico do atleta.
As corridas dividem-se em curta distância ou velocidade (tiro rápido), que nas competições oficiais vão até os 400 metros inclusive; média distância ou de meio fundo (800 metros e 1500 metros); e longa distância ou de fundo (3000 metros ou mais, chegando até às ultra maratonas de 100 quilômetros). Podem ser divididas também de acordo com a existência ou não de obstáculos (barreiras) colocados no percurso.
Nas corridas de curta distância, a explosão muscular na largada é determinante no resultado obtido pelo atleta. Por isso, existe um posicionamento especial para a largada, que consiste em apoiar os pés sobre um bloco de partida (fixado na pista) e apoiar o tronco sobre as mãos encostadas no chão (posição de quatro apoios). São frequentes as falsas partidas, quando o atleta sai antes do tiro de partida, que é o sinal dado para começar a prova. Após ter sido assinalada uma falsa partida, qualquer atleta que dê uma nova falsa partida será desclassificado. Contudo, nas provas combinadas (ex decatlo) cada atleta tem direito a uma falsa partida. Nas provas mais longas a partida não tem um papel tão decisivo, e os atletas saiem para a corrida em uma posição mais natural, em pé, sem poder colocar as mãos no chão.
Maratona
A maratona é uma corrida de longa distância ou de fundo, realizada parcialmente ou totalmente fora do estádio, ou seja em estrada. A distância que, segundo a lenda, teria percorrido um soldado grego, Filípides, para anunciar que os helenos haviam vencido uma batalha contra os persas. O trecho teria sido entre a planície de Maratona (o local da batalha) até a cidade de Atenas.
A maratona é uma prova que envolve grande resistência física, sendo seu percurso estabelecido em 42 quilômetros e 195 metros (aceite tolerância por excesso de + 42 metros). Organizam-se ainda corridas de cross country ou um "corta-mato" de campo e de montanha. Em pista podemos ainda assistir a corridas de barreiras e de obstáculos.
Lançamentos
As disciplinas oficiais de lançamento envolvem o arremesso de peso,o lançamento de martelo, o lançamento de disco e dardo. O arremesso (no Brasil) / lançamento (em Portugal) de peso consiste no arremesso de uma esfera metálica que pesa 7.26 kg para os homens (adultos) e 4 kg para as mulheres. O martelo é similar a essa esfera, mas possui um cabo, o que permite imprimir movimento linear à esfera e assim atingir uma distância maior. Já o disco é um pouco mais leve, pesando 1 quilograma para as mulheres e 2 quilogramas para os homens. E o dardo pesa 600 gramas para as mulheres e 800 gramas para os homens.
Os lançamentos são executados dentro de áreas limitadas, são círculos demarcado no solo para o arremesso ou lançamento de peso, de martelo e disco, e antes de uma linha demarcada no solo para o lançamento do dardo. A partir dessas marcas é que é contada a distância dos lançamentos. Normalmente as competições envolvem várias tentativas por parte dos atletas, que aproveitam as melhores marcas obtidas nessas tentativas. As provas de lançamento são normalmente praticadas no espaço interior à pista das corridas.
A origem desta atividade é também irlandesa, pois nos jogos Tailteanos, no início da Era de Cristo, os celtas disputavam uma prova de arremesso de pedra que pelas descrições se assemelhavam à prova atual. Alias, é interessante notar que na Península Ibérica, nas províncias onde ainda se encontram concentrações humanas etnicamente celtas, Galiza na Espanha e Trás-os-Montes em Portugal, ainda se disputa uma competição chamada de “arremesso do calhau”, que se assemelha ao nosso moderno arremesso do peso. De qualquer forma, a codificação da prova, tal como ela é hoje, é totalmente britânica, inclusive o peso do implemento, 7,256 kg, correspondente a 16 libras inglesas, que era precisamente o que pesavam os projéteis dos famosos canhões britânicos do início do século XIX.
As primeiras marcas registradas pertencem ao inglês Herbert Williams, que em Londres, em 28 de maio de 1860, lançou o peso a 10,91m, e o da Era IAAF ao americano Ralph Rose, que em 21 de agosto de 1909 arremessou 15,54m em São Francisco. William Parry O’ Brien revolucionou esta prova, criando um novo estilo, no qual o atleta começa o movimento de costas para o local do arremesso. Parry O’ Brien venceu os Jogos Olímpicos de Helsinque e Melbourne, ganhou a prata em Roma e ainda se classificou em 4º lugar em Tóquio 12 anos depois de iniciar a sua carreira olímpica. Foi também o primeiro atleta a vencer mais de 100 competições consecutivas. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta E. Engelke, vencedor do primeiro Campeonato Brasileiro de 1925, com a marca de 11.81 metros
Saltos
As provas de salto podem ser dividas em provas de salto vertical e de salto horizontal. Dentre as provas de salto vertical, temos o salto em altura e o salto com vara. As provas de salto horizontal envolvem o salto em distância chamado também de salto em comprimento e o salto triplo ou triplo salto. Os atletas tomam impulso numa pequena pista de balanço, objetivando maior distância no salto. O salto em altura, que tem por objetivo ultrapassar uma barra horizontal (fasquia), é realizado mediante tentativas. A fasquia é colocada em determinada altura à qual os atletas devem tentar saltar. Se o conseguirem, os atletas progridem para a próxima altura a que os Juízes colocarem a fasquia.
Qualquer atleta que realize três derrubes da fasquia (3 ensaios nulos), será impedido de continuar, sendo creditado com a marca correspondente à maior altura em que conseguiu realizar uma ensaio válido. O salto com vara funciona do mesmo modo, mas neste salto, o atleta tem o apoio de uma vara. Em ambos os saltos, há um colchão para amortecer a queda do atleta após o salto.
Atleta na prova de salto em distância ou salto em comprimento. No salto em distância e no salto triplo / triplo salto, o atleta faz sua aterrissagem numa caixa de areia. Há uma tábua de chamada na pista que indica o limite máximo de corrida de balanço antes do salto; caso o atleta ultrapasse ou toque nessa marca, realizará um ensaio nulo. Caso tenha saltado antes da tábua de chamada, a distância do ensaio será considerada apenas entre o limite na tábua de chamada até o local onde aterrissou. É importante destacar que vale o ponto de aterrissagem mais próximo à tábua de chamada.
Provas "Combinadas"
Algumas competições esportivas envolvem uma combinação de várias modalidades, no intuito de consagrar um atleta mais completo. As provas oficiais do decatlo (para os homens) e do heptatlo (para as mulheres) combinam corridas, saltos e lançamentos. Os atletas pontuam de acordo com as suas marcas nas provas individuais (tendo por base uma tabela de conversão de marcas por pontos), e esses pontos são somados para definir o vencedor.
A pista


Medidas oficiais de uma pista oficial de atletismo
A pista de corrida normalmente contém 8 raias, cada uma com 1 metro e 22 centímetros que são os caminhos pelos quais os atletas devem correr. Deste modo, a largura da pista é de no mínimo 10 metros, com algum espaço além das raias interna e externa. Uma pista oficial de atletismo é constituída de duas retas e duas curvas, possuindo raias concêntricas; tem o comprimento de 400 metros na raia interna (mais próxima ao centro). A raia mais externa é mais longa, possuindo 449 metros. Nas corridas de curta distância, os atletas devem permanecer nas raias a partir das quais largaram. Nas corridas de média e longa distância, os atletas não precisam correr nas raias, e geralmente se encaminham para a raia mais interior, evitando percorrer distâncias maiores.
As barreiras têm 1,06 metros, nas competições para homens, e de 84 centímetros, nas competições para mulheres. Se o atleta derrubar as barreiras enquanto corre, não é desclassificado - conquanto perca tempo substancial. As corridas com barreiras têm 10 obstáculos. Embora a maratona seja disputada nas ruas de uma cidade ou em um local externo, o seu trajeto é estabelecido de modo que a chegada se dê num estádio ou pista de atletismo.
Problemas com o vento
Em provas de saltos em distância e corridas curtas, os recordes só são válidos se o vento que estiver a favor não ultrapassar a marca de 2 metros por segundo. Nas corridas longas, o vento não influi decisivamente, pois o atleta pega também lufadas de frente quando faz uma curva e muda de direção.

Basquete

 História do Basquete


Em busca de algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas, o professor canadense James Naismith, de 30 anos, criou o jogo de basquetebol em 1891.


James Naismith escreveu as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens. Embora as regras foram modificadas ao passar do tempo, os princípios essenciais permanecem constantes.

1. A bola pode ser arremessada em qualquer direção com uma ou ambas as mãos.
 Atualmente: Esta regra é ainda verdadeira, pois a bola pode ser jogada ou passada em qualquer direção. A única mudança a esta regra é a infração de backcourt. Uma vez que a bola cruza o meio da quadra, não pode ser passada para atrás da linha do meio da quadra a menos que é tocada por um jogador defensivo primeiro.

2. A bola pode ser tapeada para qualquer direção com uma ou com ambas as mãos (nunca usando os punhos).
 Atualmente: A bola ainda pode ser tapeada longe com uma ou ambas as mãos. Pode ser tapeada das mãos de um jogador ou tapeada longe durante um arremesso. Esta regra levou à evolução do arremesso bloqueado, pois jogadores defensivos podem bloquear um arremesso enquanto está em seu caminho à cesta.

3. Um jogador não pode correr com a bola. O jogador deve arremessá-la do ponto onde pegá-la. Exceção será feita ao jogador que receba a bola quando estiver correndo a uma boa velocidade.
 Atualmente: Um jogador não pode correr com a bola, pois ele deve driblar ou passar a bola. Um jogador correndo com a bola é indicado come "andando com a bola."

4. A bola deve ser segura nas mãos ou entre as mãos. Os braços ou corpo não podem ser usados para tal propósito.
 Atualmente: A bola só pode ser segurada nas mãos ou os braços de um jogador. Um jogador não pode usar o seu corpo para segurar a bola nem obstruir a bola de ser recebida por um jogador nem de entrar na rede.

5. Não será permitido sob hipótese alguma puxar, empurrar, segurar ou derrubar um adversário. A primeira infração desta regra contará como uma falta, a segunda desqualificará o jogador até que nova cesta seja convertida e, se houver intenção evidente de machucar o jogador pelo resto do jogo, não será permitida a substituição do infrator.
 Atualmente: As ofensas notadas ainda se aplicam hoje e resultam em expulsões. Como a regra de Naismith, um jogador pode ser descartado de uma partida por intenção de ferir. Uma falta intencional é desnecessário ou contato excessivo contra um oponente que resulta em dois arremessos e posse da bola. Um jogador que comete uma falta intencional pode ser expulsado do jogo ou suspendido durante um período de tempo.

6. Uma falta consiste em bater na bola com o punho ou numa violação das regras 3, 4 e 5.
 Atualmente: Os jogadores da NBA são permitidos ser mais criativos, pois usam passes como o passe de peito, passe de pulo, passe atrás-das-costas e o passe fora do cotovelo, como o fez o armador Jason Willians no Rookie Challenge de 2000.

7. Se uma equipe fizer três faltas consecutivas, será marcado um ponto a mais para o adversário (Consecutivo significa sem que o adversário faça falta neste intervalo entre faltas).
 Atualmente: Embora esta regra não está mais em efeito, depois de cinco faltas num quarto uma equipe está na penalidade e a equipe que foi cometida as faltas ganham dois lances livres.

8. Um ponto é marcado quando a bola é arremessada ou tapeada para dentro da cesta e lá permanece, não sendo permitido que nenhum defensor toque na cesta. Se a bola estiver na borda e um adversário move a cesta, o ponto será marcado para o lado que arremessou.
 Atualmente: Esta regra mudou no sentido que a cesta agora tem um buraco e a bola não permanece aí. Entretanto, um jogador não pode tocar a borda quando a bola foi arremessada e está em seu caminho à cesta. A infração de goaltending originou desta regra.

9. Quando a bola sai da quadra, deve ser jogada de volta à quadra pelo jogador que primeiro a tocou. Em caso de disputa, o fiscal deve jogá-la diretamente de volta à quadra. O arremesso da bola de volta à quadra é permitido do tempo máximo de 5 segundos. Se demorar mais do que isto, a bola passará para o adversário. Se algum dos lados insistir em retardar o jogo, o fiscal poderá marcar uma falta contra ele.
 Atualmente: A regra de cinco segundos ainda existe hoje e se um jogador não arremessa a bola dentro de cinco segundos, a bola é dada à outra equipe. A regra de cinco segundos também declara que um jogador que está in-bounds deve passar, arremessar ou driblar dentro de cinco segundos ou perderá a posse da bola.

10. O árbitro deve ser o juiz dos jogadores e deverá observar as faltas e avisar ao árbitro quando três faltas consecutivas forem marcadas. Ele deve ter o poder de desqualificar jogadores, de acordo com a regra 5.
 Atualmente: Na NBA hoje há três árbitros que determinam faltas e expulsões.

11. O árbitro deve ser o juiz da bola e deve decidir quando a bola está em jogo, a que lado pertence sua posse e deve controlar o tempo. Deve decidir quando um ponto foi marcado e controlar os pontos já marcados, além dos poderes normalmente utilizados por um árbitro.
 Atualmente: Os árbitros da NBA ainda determinam a posse da bola. Entretanto, há outras pessoas (timekeepers) que controlam o relógio de jogo e verificam jogadores substitutos num jogo. Um scorekeeper é uma pessoa que mantêm a estatística de um jogo tal como a contagem, estatística individual e faltas.
12. O tempo de jogo deve ser de dois meio-tempos de 15 minutos cada, com 5 minutos de descanso entre eles.
 Atualmente: Isto mudou, pois os partidos da NBA atualmente incluem dois meio-tempos consistindo de quatro 12-minutos quartos. Os jogos que são empatados enquanto expira o tempo entram num período cinco minutos de prorrogação. Há uma pausa de 15-minutos entre os dois meio-tempos.

13. A equipe que marcar mais pontos dentro deste tempo será declarada vencedora. Em caso de empate, o jogo pode, mediante acordo entre os capitães, ser continuado até que outro ponto seja marcado.
 Atualmente: A equipe com mais pontos no final do jogo é declarada a vencedora. Se um jogo está empatado, entra em prorrogação, que continua até que uma equipe tenha mais pontos no final de uma prorrogação de cinco minutos.




CURIOSIDADES:

 A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de Chicopee Falls (Massachussets) ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de futebol.

 As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com bordas de metal.

 No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co. teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma corda mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos arremessos.

 Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas.

 O basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas.

 O primeiro jogo oficial de basquetebol foi realizado no ginásio da YMCA em Springfield , Massachusetts, no dia 20 de Janeiro de 1892. Com dois times de nove jogadores cada, foram usadas uma bola de futebol e cestas de pêssegos na sacada a 3,048 m do solo.