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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

História do Campeonato Brasileiro de Futebol

História do Campeonato Brasileiro de Futebol
O Campeonato Brasileiro o principal torneio entre clubes de futebol do Brasil. Sucedeu os torneios Robertão e a Taça Brasil como o torneio nacional que definiria os representantes brasileiros nas competições Sul-Americanas.
Começou a ser disputado em 1971 e teve como primeiro campeão o Clube Atlético Mineiro. A partir de 2003 adotou o sistema de pontos corridos, tendo como primeiro campeão o Cruzeiro Esporte Clube. O torneio é organizado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e dá acesso ao seu Campeão, Vice, Terceiro e Quarto colocados à Taça Libertadores da América.
O clube que mais venceu o Campeonato Brasileiro foi o São Paulo, que conquistou seu sexto título em 2008. O Flamengo, segundo maior vencedor, venceu em 5 ocasiões, mas o título de 1987 (na prática, campeão do Módulo Verde) não foi reconhecido pela CBF, que considera de forma oficial o Sport Club do Recife (na prática, campeão do Módulo Amarelo) o campeão brasileiro de 1987. Em 2000, não houve Campeonato Brasileiro oficilamente, mas o torneio disputado naquele ano, chamado Copa João Havelange, foi posteriormente reconhecido pela CBF como substituto do Campeonato Brasileiro.
O único campeão brasileiro invicto foi o Internacional, em 1979. Em 1977, tanto o vice-campeão (Atlético/MG) quanto o 5º colocado (Botafogo) terminaram o campeonato sem derrotas, mas o campeão naquela temporada foi o São Paulo.
Uma das características do Campeonato Brasileiro foi a falta de uma padronização no sistema de disputa, que mudava a cada ano, assim como as regras e o número de participantes. Após ter sido aprovado no Congresso Nacional o "Código do Torcedor", a CBF fez um planejamento que visava organizar o confuso calendário do futebol nacional. Reduziu o tempo disponível para as competições estaduais e adotou o sistema de turno e returno como forma de disputa. Como esse sistema exige muito tempo do calendário, também foi reduzido o número de competidores em 2004, que eram 24, para 22 em 2005 e 20 em 2006, tanto na Série A (Primeira Divisão) como na Série B (Segunda Divisão). Para a Série C, a partir de 2009, com a criação da inédita Série D, o número de clubes igualou-se aos das Séries A e B, embora com formato de disputa distinto. Já a Série D conta com 40 clubes, adotando o sistema de eliminatórias regionais e depois "mata-mata" até as últimas fases, para que times pequenos e com baixo orçamento tenham chance de competir.
Até a edição de 2008 apenas 4 times da atual Série A disputaram todas as edições da divisão principal: Cruzeiro, Internacional, Flamengo e Vasco. O Santos e o São Paulo nunca disputaram a segunda divisão também, mas em 1979 se recusaram a participar do Brasileiro ao terem seus pedidos de entrarem apenas na fase final recusado depois de alegarem que a competição daquele ano tornava o calendario demasiado apertado.
Em 2006 foi considerado como o 5º melhor campeonato nacional de futebol do mundo pela IFFHS.
Polêmicas
1974
Cruzeiro e Vasco empataram em número de pontos, o que levaria a um jogo-desempate. O Cruzeiro tinha tido campanha melhor, então o jogo seria no Mineirão. Porém, um dirigente do time mineiro invadira o campo de jogo durante uma partida e, como mandava o regulamento, o mando de campo foi invertido e o jogo foi realizado no Maracanã. Em uma arbitragem polêmica, o juiz Armando Marques anula dois gols, um do Vasco e outro do Cruzeiro.
Campeonato Brasileiro de 1977
O São Paulo é campeão, porém o Atlético Mineiro termina o campeonato invicto e com 10 pontos a mais que o campeão, numa época em que a vitória valia dois pontos. Reinaldo, o artilheiro do campeonato com 28 gols, teve todo o campeonato para cumprir a suspensão mas a CBF o puniu no jogo final. Na mesma partida, Chicão, jogador do São Paulo, pisou em Ângelo, após ter recebido uma entrada desleal de Neca.
Campeonato Brasileiro de 1979
Devido ao confuso e inchado calendário daquele ano, clubes tradicionais de São Paulo como Corinthians, Portuguesa, Santos e São Paulo requerem à CBF que entrem apenas nas fases finais do torneio. Com a recusa da entidade, abdicam da disputa do torneio, participando apenas do Campeonato Paulista. Este ano também contou com um número recorde de 96 participantes, e por conseqüência, com um regulamento extremamente confuso. O Internacional se consagrou nessa edição como o único campeão invicto da história do certame.
Campeonato Brasileiro de 1981
Botafogo e São Paulo se enfrentam na segunda semifinal do campeonato brasileiro, no Morumbi. O Botafogo já havia vencido o primeiro jogo no Maracanã por 1 x 0, e no Morumbi chega a abrir 2 x 0 ainda no primeiro tempo. O São Paulo diminui, com um gol de pênalti convertido por Serginho. No intervalo, seguranças do São Paulo cercam em tom de ameaça o árbitro Bráulio Zannoto, que estaria favorecendo o time carioca. No segundo tempo, o São Paulo conseguiu virar a partida para 3 x 2.
Campeonato Brasileiro de 1983
Os oito primeiros colocados do campeonato paulista disputavam a primeira divisão, a Taça Ouro. O Santos termina em nono o estadual, mas a CBF convida o clube da baixada para a disputa. O Santos terminaria vice-campeão, sendo derrotado pelo Flamengo por 3 x 0 na finalíssima, no Maracanã. O Vasco também não atinge o índice, mas permanece na série A.
Campeonato Brasileiro de 1986
Vasco e Botafogo novamente não atingem o índice da Taça de Ouro, mas continuam na primeira divisão.
Copa União
Em 1987, a CBF decidiu diminuir o número de clubes participantes de 80, como foi em 1986, para 28. Com isso, o Botafogo e Coritiba cairiam para a segunda divisão. Os dois clubes entraram na Justiça contra o campeonato, e o Clube dos 13, organização que reúne os 13 mais importantes clubes do Brasil, resolveu organizar o campeonato. Seus 13 membros, mais o Coritiba, o Goiás e o Santa Cruz participam do chamado "Módulo Verde". Os outros clubes, incluindo o Guarani, vice do ano anterior e o América/RJ, terceiro colocado, participam do chamado "Módulo Amarelo", organizado pela CBF. Esta determinou que o campeonato seria decidido num quadrangular entre os campeões e vices do Módulo Verde e do Módulo Amarelo, proposta inicalmente rejeitada pelo Clube dos Treze mas posteriormente assinada sob ameaça de intervenção da FIFA. O Flamengo foi o vencedor do Módulo Verde. Já o Sport Club do Recife venceu o Módulo Amarelo e o quadrangular final da CBF (que só teve a participação de Sport e Guarani) e foi declarado pela CBF o Campeão Brasileiro de 1987. Sport e Guarani (oficialmente o campeão e vice do Brasileiro de 87), foram os representantes do país na Taça Libertadores de 1988.
Campeonato Brasileiro de 1991
Os quatro primeiros colocados; Bragantino, São Paulo, Atlético Mineiro e Corinthians disputariam as semi-finais. Mas às vésperas de começarem as partidas, a CBF resolveu que o Fluminense ganharia os pontos de vitória da partida contra o Botafogo que foi interrompida em 0x0 após invasão da torcida do Botafogo. Com isso o time carioca passa a frente do Corinthians e disputa a semi-final contra o Bragantino, sendo eliminado pelo clube do interior paulista.
Campeonato Brasileiro de 1993
A CBF é pressionada pelo Clube dos 13 e "reorganiza" o Campeonato e promove de uma vez 12 clubes aumentando o número de times de 20 em 1992 para 32 em 1993. A razão foi que o Grêmio havia terminado a série B de 1992 em 9º, permanecendo mais um ano na segunda divisão. Nesse mesmo ano o Clube dos 13 faz com que a CBF proteja do rebaixamento 16 times, ou seja, mesmo que fossem os últimos colocados não poderiam cair. Os times foram divididos em 4 grupos. Dois grupos principais e 2 coadjuvantes. Antes do campeonato começar foi decidido que nenhum clube do grupo principal iria ser rebaixado. Mas outros 5 clubes que não eram protegidos são obrigados à caírem mesmo sem oucuparem as 8 últimas posições.
Campeonato Brasileiro de 1995
A final Santos x Botafogo, no Pacaembu, começou com gol carioca, de Túlio Maravilha - impedido, conforme pôde ser constatado pelo videotape do lance. O alvinegro paulista empatou o jogo no início do segundo tempo, em um lance também irregular. Minutos depois, o Santos desempatou com gol que virtualmente lhe daria o título, mas o árbitro Márcio Rezende de Freitas, indevidamente, anulou o tento. O Botafogo se sagraria campeão.
Campeonato Brasileiro de 1996
Após o fim do Brasileiro deste ano, Bragantino e Fluminense seriam rebaixados, mas em 1997 surge um suposto esquema de favorecimento de alguns clubes pelos árbitros. Mas, antes mesmo de alguma conclusão sobre isso, a CBF "rasga" o regulamento, e mantém o Tricolor Carioca na 1ª divisão, e o mesmo cairia em definitivo no ano seguinte.
Campeonato Brasileiro de 1999
Adicionando mais problemas ao já confuso sistema de rebaixamento, que realizava uma média com a pontuação do ano anterior, o Botafogo ganha pontos no STJD e passa a frente do Gama devido a escândalos com o jogador Sandro Hiroshi, do São Paulo, que havia falsificado a idade. Em vez de retirar 5 pontos por jogo em que escalou o jogador de forma irregular, a CBF optou por dar aos adversários do São Paulo apenas os pontos da partida. A atitude política rebaixou o clube do Distrito Federal no lugar do Botafogo e manteve o clube paulista classificado para a segunda fase, prejudicando o Atlético-PR, que foi a primeira equipe dentre as que não se classificaram para a segunda fase.
Copa João Havelange (Campeonato Brasileiro de 2000)
O Gama, rebaixado devido ao favorecimento do Botafogo no ano anterior, processou a CBF para não cair, impedindo a confederação de organizar o campeonato, já que a FIFA veta qualquer influência da justiça comum no esporte. O Campeonato Brasileiro, que se chamou "Copa João Havelange", acabou organizado pelo Clube dos 13 com apenas uma divisão, mas com os clubes divididos em vários módulos, sendo o maior Campeonato Brasileiro da história.
Sem as tradicionais Divisões, o Campeonato tratava-se de um campeonato dividido em módulos, desta maneira, o Clube dos 13 redistribuiu os clubes que se encontravam nas séries B e C de 1999 para o "módulo azul", onde encontravam-se os clubes da tradicional primeira divisão. Nesta regra, Fluminense e Bahia, campeão e vice da série C de 1999, foram realocados no módulo azul, assim como os participantes da série B Juventude, América Mineiro e o Gama, que desistira do processo judicial, abrindo caminho para que a CBF reassumisse o controle do campeonato o o oficializando como Campeonato Brasileiro de 2000. O ponto de discórdia é que Paraná Clube e Botafogo de Ribeirão Preto, rebaixados em 1999 permaneceram no "módulo verde", onde encontravam-se os times da antiga série B.
Outra polêmica foi na final Vasco x São Caetano, paralisada pelo Governador do Rio, Anthony Garotinho, após a queda de um alambrado do Estádio São Januário. Conforme previa o regulamento, em caso de paralização da partida em que nenhuma das equipes tiver dado causa e na qual não tenham sido decorridos dois terços do tempo regulamentar, deveria ser realizada nova partida, o que aconteceu dias mais tarde. De posse de todos os laudos dos órgãos oficiais e com a plena concordância do São Caetano, as equipes se enfrentaram no Maracanã e o resultado terminou Vasco 3 x 1 São Caetano, sendo que a equipe carioca ainda teve 2 gols anulados.
Campeonato Brasileiro de 2001
"Surpreendentemente", a CBF decidiu organizar o Campeonato Brasileiro de 2001 de acordo com os módulos da Copa João Havelange, isto é, mantiveram-se as promoções sem justificativa do módulo azul, resultando na viagem direta de Bahia e Fluminense da série C para a série A. No entanto, três clubes ameçaram entrar na justica comum contra a CBF: Paraná Clube, São Caetano - campeão e vice do módulo amarelo - e Botafogo de Ribeirão Preto - único clube rebaixado em 2000. Desta maneira, para evitar mais complicações, a Confederação Brasileira decidiu por promover os três também para a série A.
Promovidos da Série C de 1999 para a Série A de 2001
- Esporte Clube Bahia/BA
- Fluminense Football Club/RJ
Promovidos da série B de 1999 para a Série A de 2001
- América Futebol Clube/MG
- Associação Desportiva São Caetano/SP *
Não rebaixados da série A de 1999
- Juventude Esporte Clube/RS
- Paraná Clube/PA*
- Sociedade Esportiva do Gama/DF
- Botafogo Futebol Clube/SP*
Com "*" são os que somente após pressão na organização do Campeonato de 2001, os demais já estavam o módulo azul em 2000.
Campeonato Brasileiro de 2004
A morte do zagueiro Serginho, do São Caetano, causou (em decisão controversa) a perda de 24 pontos do time do ABC paulista por "negligência", jogando o clube no "bolo" dos que escapavam do rebaixamento, engrossado pelos clubes cariocas. Mesmo com pontuação menor, o São Caetano ainda ficara a frente do Botafogo e permanecera na série A.
Na Série B daquele ano, Grêmio, Portuguesa, Santa Cruz e Náutico disputavam o quadrangular final, aonde dois clubes seriam promovidos a série A de 2005. A Federação Pernanbucana fabricou diversos esquemas nos estádios e com os árbritos nos jogos realizados em Recife para conseguir fazer com que seus dois clubes conquistassem a promoção: A Portuguesa teve jogadores expulsos e diversos cartões aplicados injustamente nas duas partidas em Recife, o Grêmio teve jogadores trancados no vestiário durante o intervalo e as expulsões protagonizadas no último jogo são lembradas como a "Batalha dos Aflitos", aonde com três jogadores a menos o clube Gaúcho venceu o Náutico e subiu a série A, juntamente com o Santa Cruz que empatara com a Portuguesa.
Campeonato Brasileiro de 2005
Máfia do Apito: o árbitro Edílson Pereira de Carvalho se aliou à investidores para garantir resultados para ganhar apostas virtuais e fora descoberto. A CBF pretendia divulgar a história para todos os clubes e tentar reunir-se para encontrar uma solução, no entanto, a Revista Veja colocou em sua capa o episódio antes de qualquer pronunciamento oficial, o que resultou em grande confusão por parte dos clubes.
Pressionados, a CBF e o STJD, Superior Tribunal de Justiça Desportiva, tiveram como decisão anular as 11 partidas apitadas por Edílson Pereira de Carvalho no Campeonato daquele ano, pois não era possível determinar até aonde fora a influência da arbritagem e com suspeita de que Edilson realizaria jogo duplo com grupos de apostadores, não se sabia para quem Edilson poderia ter favorecido. Assim, os clubes que disputaram as partidas anuladas foram convocados a realizá-las novamente respeitando o mando de campo anterior:
Partidas Remarcadas em 2005:
19 de Outubro: Vasco 1 - 0 Botafogo (0 - 1 na partida anulada)
19 de Outubro: Ponte Preta 2 - 0 São Paulo (1 - 0)
19 de Outubro: Paysandu 4 - 1 Cruzeiro (1 - 2)
19 de Outubro: Juventude 2 - 2 Figueirense (1 - 4)
12 de Outubro: Santos 2 - 3 Corinthians (4 - 2)
12 de Outubro: Vasco 3 - 3 Figueirense (2 - 1)
12 de Outubro: Cruzeiro 2 - 2 Botafogo (4 - 1)
12 de Outubro: Juventude 3 - 4 Fluminense (2 - 0)
28 de Outubro: Internacional 3 - 2 Coritiba (3 - 2)
24 de Outubro: São Paulo 1 - 1 Corinthians (3 - 2)
24 de Outubro: Fluminense 1 - 1 Brasiliense (3 - 0)
A imprensa ligou o resultado das anulações com o Campeão daquele ano, o Corinthians, pois a diferença de pontos entre os resultados fraudados por Edilson Pereira, de 4 pontos, foi a diferença para o Internacional, (que seria o legítimo campeão, caso os jogos não houvessem sido remarcados) assim como devido as supostas atividades ilegais do grupo MSI, do empresário iraniano Kia Joorabchian, que patrocinou o clube paulista naquele ano. No entanto, a suposta ligação jamais foi comprovada.
Curiosidades sobre sistema de classificação
Em quatro edições do Campeonato Brasileiro (87, 88, 90 e 95), o sistema de disputa da competição era em turno e returno, ou seja, os clubes eram separados em dois grandes grupos. No primeiro turno, as equipes de um grupo enfrentava as equipes do outro grupo e no segundo turno, os times de cada grupo se enfrentavam. Os primeiros colocados de cada grupo em cada turno garantiam vaga para a fase seguinte. Caso a primeira fase das edições do Brasileirão já mencionadas fossem no sistema todos contra todos, algumas equipes tomariam o lugar de outras que classificaram no turno e returno, podendo até mesmo mudar o resultado final.
• 1987 - No Módulo Verde, duas equipes tomariam o lugar de Flamengo e Internacional nas semifinais da competição, caso sua primeira fase fosse no todos contra todos: Grêmio e São Paulo. Com isso, as semifinais seriam: Atlético-MG x São Paulo; Cruzeiro x Grêmio. No Módulo Amarelo, a história seria a mesma, mas com apenas uma equipe. Ao invés do Bangu o classificado seria o Criciúma, alterando uma das semifinais: Sport x Criciúma.
• 1988 - No lugar de Grêmio, Cruzeiro e Fluminense, os classificados seriam, respectivamente, Portuguesa, Atlético-MG e São Paulo. Três jogos das quartas-de-final seriam alteradas: Vasco x São Paulo; Internacional x Atlético-MG; Portuguesa x Flamengo.
• 1990 - Sete dos oito classificados seriam mantidos. Apenas o Goiás tomaria o lugar do Palmeiras na fase seguinte alterando apenas uma partida: Grêmio x Goiás.
• 1994 - Um regulamento bem confuso, e que fez o torcedor relembrar os complicados regulamentos das edições anteriores, fez com que a Segunda Fase do campeonato separasse as 16 equipes classificadas em dois grupos de 8 e os seis não-classificados em um "Torneio da Repescagem". Se o critério de classificação dos times, que disputavam a Segunda Fase, para as quartas-de-final valesse pelo nível técnico com a soma das campanhas dos dois turnos de cada clube (classificando os três primeiros colocados de cada chave juntando com os dois classificados do grupo de repescagem) e sem contar o ponto de bonificação que algumas equipes ganharam ao se classificarem como líder de seu respectivo grupo da Primeira Fase, a pontuação dos dois grupos ficaria desse jeito:

Grupo E: Guarani (23 pontos), Portuguesa (16 pontos) e Corinthians (14 pontos, mesma pontuação do Internacional, mas leva vantagem por conseguir 6 vitórias contra 4)
Grupo F: São Paulo (19 pontos), Botafogo (18 pontos / 7 vitórias) e Bahia (18 pontos / 5 vitórias)
O Palmeiras, que viria a ser o campeão brasileiro de 94, não estaria relacionado entre os oito finalistas da competição daquele ano, sendo este substituído pela Portuguesa. Os confrontos também seriam modificados, levando em consideração o melhor classificado de toda a Segunda Fase enfrentando o segundo colocado do Torneio da Repescagem, o segundo melhor classificado de toda a Segunda Fase enfrentando o "campeão" do Torneio da Repescagem e assim por diante: Guarani x Atlético-MG; São Paulo x Bragantino; Botafogo x Corinthians; Bahia x Portuguesa.
• 1995 - Duas equipes paulistas estariam no lugar de, respectivamente, Cruzeiro e Fluminense: Palmeiras e Bragantino. Com isso as semifinais seriam alteradas: Santos x Bragantino; Palmeiras x Botafogo.
• 1998 - A partir das quartas-de-final, os jogos eliminatórios seriam disputados em três partidas, caso houvesse uma vitória para cada lado ou pelo menos um empate entre eles. Se os playoffs não fossem inclusos no regulamento da competição, as semifinais seriam novamente alteradas: Sport x Grêmio; Palmeiras x Portuguesa.
• 1999 - Se o São Paulo não tivesse perdido os pontos para Botafogo e Internacional no Caso Sandro Hiroshi, dois dos quatro jogos das quartas-de-final sofreriam mudanças de posição entre os times na fase clasificatória: Vasco x Ponte Preta; São Paulo x Vitória.
Nomenclatura
Ao longo de mais de 35 anos de disputa, o Campeonato Brasileiro já teve diversos nomes. São eles:
• 1971 - Campeonato Nacional de Clubes (1ª divisão); Campeonato Nacional de Clubes da Primeira Divisão (2ª divisão)
• 1972 - Campeonato Nacional de Clubes Primeira Divisão(1ª divisão); Campeonato Nacional de Clubes da Segunda Divisão (2ª divisão)
• 1973 - Terceiro Campeonato Nacional de Clubes
• 1974 - Quarto Campeonato Nacional de Clubes
• 1975 - I Copa Brasil
• 1976 - II Copa Brasil
• 1977 - III Copa Brasil
• 1978 - IV Copa Brasil
• 1979 - V Copa Brasil
• 1980 - Taça de Ouro (1ª divisão); Taça de Prata (2ª divisão)
• 1981 - Taça de Ouro (1ª divisão); Taça de Prata (2ª divisão); Taça de Bronze (3ª divisão)
• 1982 - Taça de Ouro (1ª divisão); Taça de Prata (2ª divisão)
• 1983 - Taça de Ouro (1ª divisão); Taça de Prata (2ª divisão)
• 1984 - Copa Brasil (1ª divisão); Taça CBF (2ª divisão)
• 1985 - Taça de Ouro (1ª divisão); Taça de Prata (2ª divisão)
• 1986 - Copa Brasil
• 1987 - I Copa União - Módulo Verde e I Copa Brasil - Módulo Amarelo (1ª divisão); Módulo Branco e Módulo Azul (2ª divisão)
• 1988 - II Copa União (1ª divisão); Divisão Especial (2ª divisão); Divisão de Acesso (3ª divisão)
• 1989 - Campeonato Brasileiro (1ª divisão); Divisão Especial (2ª divisão)
• 1990 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Segunda Divisão (2ª divisão); Terceira Divisão (3ª divisão)
• 1991 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Segunda Divisão (2ª divisão)
• 1992 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Primeira Divisão (2ª divisão); Série B (3ª divisão)
• 1993 - Campeonato Brasileiro
• 1994 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 1995 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 1996 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 1997 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 1998 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 1999 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2000 - Copa João Havelange - Módulo Azul (1ª divisão); Módulo Amarelo (2ª divisão); Módulo Verde e Módulo Branco (3ª divisão)
• 2001 - Campeonato Brasileiro (1ª divisão); Segunda Divisão (2ª divisão); Terceira Divisão (3ª divisão)
• 2002 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2003 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2004 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2005 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2006 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2007 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2008 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão)
• 2009 - Campeonato Brasileiro Série A (1ª divisão); Série B (2ª divisão); Série C (3ª divisão); Série D (4ª divisão)

Pentatlo moderno

Pentatlo moderno

O pentatlo moderno é um desporto olímpico praticado por homens e por mulheres, individualmente ou em equipes. Compõe-se por cinco modalidades diferentes: hipismo, esgrima, natação, tiro esportivo e corrida.
É proclamado vencedor aquele que obtiver o melhor desempenho geral ao somar mais pontos de pentatlo. Por essa variedade de esportes, o vencedor do pentatlo é considerado o atleta mais completo.


O Pentatlo Moderno é praticado segundo categorias de acordo com a idade dos atletas. Como é um esporte que exige do atleta um excelente preparo físico e técnico, as competições das categorias são realizadas para os mais jovens em forma de Biatlo Moderno englobando corrida e natação. Conforme o atleta vai crescendo, assim como sua forma física, técnica e sua experiência, o número de modalidades vai aumentando até chegar ao Pentatlo Moderno: entre os treze e os catorze anos, já se adiciona o tiro à lista de modalidades efetuadas. Dos quinze aos dezesseis anos, o chamado Triatlo Moderno já engloba a corrida, a natação, tiro e esgrima na sua prática. A partir dos 22 anos, e até as 40, os praticantes já se encaixam no item Pentatlo Moderno, que abrange corrida, natação, tiro, esgrima e equitação.
Provas
O pentatlo moderno consiste em cinco provas:
• Esgrima: Espada - uma competição round robin
• Natação: 200 metros livres
• Hipismo: Concurso de saltos - percurso de 350 a 450 metros, com 12 a 15 obstáculos. Os cavalos são fornecidos pela organização e atribuídos por sorteio a cada atleta 20 minutos antes da competição.
• Evento Combinado: O evento combinado é a última prova do pentatlo moderno e consiste na junção do tiro esportivo com a corrida. O atleta parte da linha de chegada e corre cerca de 30 metros até o estande de tiro onde terá que executar 5 tiros certeiros no alvo correspondente ao "7" no tiro esportivo de pistola de ar a 10 metros. Ele tem 1 minuto e 10 seguntos para acertar os 5 tiros e caso faça isso em menos tempo pode sair para correr a distância de 1000 metros. Isso é feito 3 vezes, ou seja, 5 tiros certos mais um percurso de 1000 metros. Os atletas são escalonados de acordo com as pontuações adquiridas nos quatro eventos anteriores. O atleta mais pontuado sai primeiro, seguindo do segundo (após um intervalo de tempo proporcional à diferença de pontos que os separa), depois do terceiro e assim por diante. Desta forma, quem ganha a prova de combinado ( que chega primeiro após o último percurso de 1000 metros), é o vencedor do pentatlo moderno, no seu conjunto.
História
O pentatlo moderno é uma prova inventada pelo Barão Pierre de Coubertin, fundador dos Jogos Olímpicos da era moderna, baseada na filosofia por detrás do pentatlo disputado nos Jogos Olímpicos antigos. Na Grécia Antigamente, o pentatlo era constituído por provas que pretendiam demonstrar todas as aptidões físicas. Aquando da invenção da versão moderna, Coubertin inspirou-se nos soldados da cavalaria do século XIX, que deveriam saber montar um cavalo desconhecido, disparar, esgrimir, correr e nadar.
O pentatlo moderno estreou-se nos Jogos de 1912 em Estocolmo. Os lugares do pódio foram para três suecos, mas o quinto lugar foi para o futuro general George S. Patton. O evento para mulheres foi introduzido nos Jogos de Sydney 2000.
Apesar da longa tradição nos Jogos, o estatuto olímpico do pentatlo moderno tem sido posto em causa nos últimos anos, principalmente devido à fraca popularidade do desporto fora da Europa. No entanto, o Comité Olímpico Internacional decidiu que permanecerá no programa olímpico pelo menos até 2012.